VERVE.TENTE
Estudos e Reflexões FLÁVIO MELLO

OFICINA: AS TECNOLOGIAS DIGITAIS COMO RECURSO DIDÁTICO

Category: By Flávio Mello
Disciplina: PRODUÇÃO DE TEXTOS/LITERATURA

Ementa: Língua e fala: conceitos e diferenças. A linguagem. A língua portuguesa. O discurso.

Conteúdo programático:

Apresentação – introdução;
Noção de texto;
Descrição de pessoas ou objetos;
Narração;
Dissertação;

Leitura e interpretação:

Narrativas e poesias;
Textos e as funções de linguagem;
Características lingüísticas de alguns textos;
Exercícios complementares.

Língua e fala

a. Conceitos
b. Diferenças e semelhanças

A linguagema

a. linguagem verbal
b. A linguagem não-verbal
c. Interpretação de texto

A língua portuguesa

a. A gramática
b. Os vícios

O discurso

a. Discurso direto
b. Discurso indireto
c. Discurso indireto livre

Apresentação da proposta:

Esta Oficina tem como intuito levar o aluno (professor) a conhecer um pouco mais o universo literário de uma das mais importantes faces da literatura nacional – Clarice Lispector, através de seu livro A Hora da Estrela, induzindo o aluno a leitura e a compreensão de diferentes recursos midiáticos, como a utilização do blog como exercício de escrita, a fotografia como forma de interpretação e a criação de seus próprios vídeos para expor trabalhos.
Tema da Oficina:
A linguagem: Interpretação de texto - Exercício de fixação de conteúdo a partir de texto de Clarice Lispector; A Hora da Estrela (Romance); 3ª Fase do modernismo; Filme homônimo de Suzana Amaral
1. Conteúdo
Biografia: um pouco sobre a autora;
Obra – leituras de trechos do livro;
Contextualizar autora e época que viveu;
Estética: abordagens de aspectos pessoais da autora na obra.
2. Justificativa
Esse trabalho tem como base a preocupação de levar ao aluno diferentes processos de discernimento sobre a literatura, a leitura do livro em sala de aula, audições, a apresentação de fotos e do filme contribuíram para a formação intelectual do aluno através de diferentes recursos, demonstrando novas maneiras de se conhecer arte e de assimilá-la.
Objetivo Geral
1. Analisar o romance A Hora da Estrela, penúltimo romance e último livro publicado em vida pela autora brasileira. Criar pontos específicos onde revelem a importância da obra e sua originalidade;
2. Fazer analise em diferentes veículos como o próprio livro, o filme homônimo de Suzana Amaral, o CD/livro e os recursos fotográficos;
3. Fazer com que o aluno saiba distinguir diferentes tipos de texto e linguagens;
4. Fazê-lo produzir textos mediante problemáticas encontradas;
5. Usar os conhecimentos adquiridos na produção de textos;
6. Fazer com que os alunos percebam a real importância da escrita, da leitura escrita e pictórica e da utilização de diferentes mídias.
Objetivos específicos de atitude
1. O aluno deverá valorizar a busca de informações, a convivência com os colegas, a integração de conhecimentos e a capacidade crítica;
2. Despertar o interesse do aluno para a utilização de diferentes recursos para a elaboração de seus trabalhos;
3. Criar conceitos que tragam os alunos a apresentações diferenciadas e com elaboração bem desenvolvida.
Critérios metodológicos e didáticos
A utilização da tecnologia em sala de aula a cada dia vem se mostrando cada vez mais importante e urgente, dado aos avanços tecnológicos e a facilidade com que o aluno se encontra em lidar com esses recursos, informática, internet, vídeos, fotos, músicas e o próprio celular que deixou de ser apenas um telefone móvel.Acreditamos que a utilização de recursos midiáticos só contribui para dar as aulas um requinte e uma diferenciação que já é solicitada por alunos e diretores escolares, tais recursos podem oferecer possibilidades extras na aprendizagem como: visualização de imagens e suas leituras, exposições fotográficas desenvolvidas em sala de aula, exposições de vídeos feitos por alunos sobre conteúdo aplicado, a utilização de internet como base bibliográfica em aula, e os blogs como cadernos digitais onde os alunos podem expor suas criações e experiências, além da troca de informações entre eles e o professor.A Professora Doutora Maria Cristina Castilho Costa diz em seu texto – Endocomunicador é preciso que há uma relação estreita entre comunicação e educação, e diz mais:A quantidade de informação e conhecimento de mundo moderno exige que o professor redimensione seus currículos e estabeleça prioridades. Mais importante é ensinar a pensar e a conhecer do que transmitir conteúdos determinados por uma grade curricular.[1]Isso apenas reforça a idéia da utilização de diferentes recursos para aperfeiçoar e melhorar a qualidade de ensino, fazendo com que a tecnologia e a informação que se renovam a cada momento também façam parte do dia a dia dos alunos.
E será através dessa idéia de comunicação, tecnologia e informação continua e aplicada que trabalharemos com a utilização de:
- Filmes;
- Transparências;
- Aulas expositivas;
- Músicas;
- Vídeos;
- Fotografias;
- Internet;
- Blogs;
- Palestras.
Critérios de avaliação (Possíveis)
- Avaliação Continua: Participação e Desenvolvimento;
- Avaliação Produtiva: Trabalhos em sala de aula, Atividades para casa, Pesquisas para entrega etc;
- Avaliação Bimestral: Sobre o conteúdo visto em sala de aula.
Bibliografia
LISPECTOR, Clarice, A hora da estrela – Rio de Janeiro: ROCCO, 2006. Acompanha CD/Duplo com a obra na integra.
Endocomunicador é Preciso - Maria Cristina Castilho Costa
http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/
 

1ª Festa Literária do ABCD

Category: By Flávio Mello

De 19 a 24/05 – Terça à SábadoHorário: Das 10h às 21h
Local: Centro de Exposições e Artes Vereador João Netto
.
PRESENÇA DE FLÁVIO MELLO CONFIRMADA
.
AGENDA DO MINI AUDITÓRIO

DIA: 19 MAIO -Terça-feira

PALESTRANTE: FLÁVIO MELO

TEMA: “AMOR E EROSTISMO NO CONTO CONTEPORÂNEO”HORÁRIO: 17h ás 17h50
DURAÇÃO: 50 minutos

EDITORA: ESPAÇO IDEA
http://www.ribeiraopires.sp.gov.br/interno.php?id=317

ENDEREÇO

Local: Centro de Exposições e artes Ver João NettoAv. Brasil, 193 – Jdim Itacolomy
Ribeirão Pires – SP
Informações: 4828.9600
 

FLÁVIO FERREIRA DE MELO

Category: By Flávio Mello

Curriculum Vitae
Dados Pessoais

Nome: Flávio Ferreira de Melo
Nome em citações bibliográficas: MELO, F. F.



Endereço profissional

-- Brasil- Tel: (11) 2229 6172
contato@editoraespacoidea.com.br


Endereço eletrônicoe-mail para contato :

prof_flaviomello@hotmail.com

Formação Acadêmica/Titulação

2008 - Especialização em Praticas e Vertentes - Lit. Afro, Infantil.Universidade Nove de Julho, UNINOVE, Sao Paulo, BrasilTítulo: Análise do discurso do negro na obra de Jorge de lIma e Agostinho NetoOrientador: em andamento


2003 - 2006 Graduação em Letras Literatura.Universidade Guarulhos, UNG, Guarulhos, Brasil

Atuação profissional

1. Colégio Santo André - COLESANVínculo institucional

2007 - Atual Vínculo: Professor , Enquadramento funcional: Professor , Carga horária: 38, Regime: Parcial

2. Editora Espaço Idea - EIVínculo institucional

2005 - Atual Vínculo: Coord. Editorial, Editor e Escritor , Enquadramento funcional: Revisor e escritor , Carga horária: 0, Regime: Parcial.

3. Objetivo

3.1. Áreas de humanas:
Língua Portuguesa (Gramática através dos textos e Instrumental); Literatura: brasileira, portuguesa, africana e Infanto-juvenil; Produção de Textos e Arte; Estruturação, Montagem e cuidas com bibliotecas.

3.2. Palestras voltadas:
A importância do ato da leitura; Literatura e o Conto Contemporâneo; Leituras Literárias: Reflexões – dentre outros assuntos (Colégios e Universidades).

4. Qualificação

· Gramática da Língua Portuguesa;
· Gramática Instrumental;
· Lingüística Aplicada;
· Sociolingüística e Sociologia;
· Teoria Literária;
· Literatura: Literatura Aplicada, Comparada;
Literatura Africana;
Literatura Brasileira;
Literatura Portuguesa;
Literatura Infanto-juvenil.
· Produção de Textos;
· Música e Literatura;
· História da Arte e Filosofia;
· Arte e Contexto-histórico na Literatura;
· Oficina de criação de poesia, crônica, contos e teatro;
· Oficina de Literatura Infantil e juvenil;
· Oficina de Teatro – Cenário e adaptação teatral;
· Oficina de criação e trato com fantoches;
· Oficina de Leitura e Interpretação;
· Oficina Literária: crítica de obras;
· Palestras (mais detalhes abaixo);
· Revisor e Redator;
· Coordenador editorial;
· Editor.

5. Palestras e mini-cursos

· Leituras Literárias: Reflexões;
· A Literatura sua real importância nas escolas;
· O Conto Contemporâneo;
· A Produção do Livro: Reflexões de um autor e o mundo que o cerca;
· Ato da Leitura – a importância de ler e de ser leitor;
· Livros para vestibular;
· O Blog como ferramenta de escrita;

Oficinas

· Mini-curso - A Produção do livro;
· Oficina de escrita criativa;
· Recepção e Interpretação de Textos;
· Recepção de textos e suas implicações gramaticais.

6. Produção bibliográfica

Livros publicados

6.1. MELO, F. F.


Amar, só se for armado. Guarulhos : Espaço Idea Editora, 2009, v.1000. p.96.

Palavras-chave: Amar, Arte, conto, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural

Áreas do conhecimento : Antropologia Urbana,Sociologia Urbana,Literatura Brasileira

Setores de atividade : Educação

Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

Sinopse: Contos/crônicas: crontos, que falam do amor em suas diversas manifestações. Com uma linguagem simples, o autor revela o fantástico, os mistérios, as dúvidas e os traumas das relações amorosas cotidianas, em situações que mostram a beleza e os conflitos ao nos relacionarmos com o outro. Crontos carregados de sentimentos e interrogações, que convidam o leitor a refletir sobre o amor que sente por alguém, pela vida e por si próprio. “Amar só se for armado”, segundo livro de Flávio Mello, um dos destaques da nova safra de escritores contemporâneos, é sutil e inteligente, instigante e incrivelmente belo.

6.2. MELO, F. F.


João e seu baú mágico. Guarulhos : Espaço Idea Editora, 2009, v.1000. p.20.

Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Educação

Setores de atividade : Educação

Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

sinopse:"A fantástica história de João e seu baú mágico comove adultos e brinca, adoravelmente, com a imaginação das crianças. Um texto banhado de poesia, de um dos autores mais notáveis da nova literatura brasileira. (Espaço Idea)"

6.3. MELO, F. F.


Entrelinhas. São Paulo : Andross, 2008, v.3000. p.288.

Palavras-chave: Amar, conto, Arte, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural

Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Educação

Setores de atividade : Educação

Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

Sinopse: 'Entrelinhas' reúne autores de diversas partes do Brasil que, motivados pelo ideal de contar uma boa história, trazem até ao leitor 91 textos, entre contos e microcontos, com os mais diversos gêneros.

6.4. MELO, F. F.


Seleção Natural. Guarulhos : Editora Espaço Idea, 2006, v.1000. p.105.

Palavras-chave: Amar, Arte, conto, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural

Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Antropologia Urbana

Setores de atividade : Educação

Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

Sinopse: Reunião de contos que exploram o universo extraordinário do ser humano em conflito com a natureza que o cerca. O autor desconstrói a estrutura narrativa do gênero e cria uma prosa-poética leve, sutil, intensa e reveladora a partir de experiências de personagens em conflitos psicológicos acerca de sentimentos que tornam o ser vivo em ser humano.

7. Eventos

Participação em eventos

1. Apresentação Oral no(a) Meu primeiro livro, 2009. (Oficina)A importância da leitura.
2. Apresentação Oral no(a) Arte e educação, 2009. (Oficina)Arte e educação.
3. Apresentação Oral no(a) Feira Literária de Ribeirão Pires, 2009. (Encontro)Erotismo e o amor no conto contemporâneo.
4. Apresentação Oral no(a) I Seminário Interdisciplinar da Nova Fip, 2009. (Oficina)Leituras Literárias.
5. Apresentação Oral no(a) MARATONA DAS OBRAS LITERÁRIAS - FUVEST/UNICAMP, 2008. (Seminário)Iracema.
6. Apresentação Oral no(a) Semana de Letras, 2007. (Oficina)A produção do livro.
7. Apresentação Oral no(a) Semana de Letras - Fundação Santo André, 2007. (Encontro)Leitura literária: reflexões.
8. Apresentação Oral no(a) V Semana de Educação de Pedagogia e Letras, 2007. (Encontro)Produção literária - reflexões de um autor e o mundo que o cerca.
9. Apresentação Oral no(a) Oficina de Letras, 2005. (Oficina)Recepção de textos e suas implicações gramaticais.
10. Apresentação Oral no(a) Oficinas de Letras, 2005. (Oficina)Recepção e Interpretação de Textos.

Totais de produção

Produção bibliográficaLivros publicados........................................................ 4

Eventos

Participações em eventos (seminário)..................... 1

Participações em eventos (oficina)........................... 6

Participações em eventos (encontro)....................... 3
 

EDUCAÇÃO = EDUCAR SONHANDO

Category: By Flávio Mello

Há tantos motivos nos (e para os) sonhos, ou para (se) sonhar, ou para se dedicar a sonhar, acreditamos que a palavra sonhar, uma linda palavra por sinal, mereça um balizamento sobre seu aspecto metafórico, onírico e surreal, de modo que, antes de falarmos em educação e a importância da educação e de se educar, precisamos fazer uma pequena introdução onde a palavra sonhar será a raiz, o pino, o piso, o suporte para esse artigo.

Segundo o dicionário Houaiss:

SONHAR v. 1. ver a imagem de (algo ou alguém) enquanto dorme, em sonho(s) 2. ter fantasias, devaneios com (o que é inacessível) 3. Desejar muito, com insistência; almejar.

Quando pequenos sonhamos com diferentes futuros à medida que aumentamos nosso conhecimento de mundo, esse mesmo menino que sonhou ser astronauta, desejou ser bombeiro, soldado, presidente, rei, ou mesmo professor.

E o que essa pequena introdução tem a ver como nosso trabalho sobre Educação, a nosso ver tudo, uma vez que o sonho faz e transforma a vida de um individuo, e não é o sonho, o sonhar acordado, como disse Poe, que nos impulsiona para o existir, não é o sonho que é o vento para a vela de nossa alma..., acreditamos que a educação está enraizada na antes do ato de aprender ler, escrever etc, no sonho, pois é ele que se aninha em nosso subconsciente e que nos guia no decorrer da vida, havendo, sim ou não, modificações no decorrer do existir.

O fato é que, ao ver o filme Escritores da liberdade, um belíssimo filme baseado em fatos reais, onde um professora se vê diante de uma sala desmotivada, “fraca” e de uma escola omissa e que os ignora filme esse dirigido pelo diretor Richard LaGravenese, e brilhantemente atuação de, duas vezes agraciada pelo Oscar, Hilary Swank (Menina de ouro), no papel da dinâmica e apaixonante professora de gramática Erin Gruwell, quye faz de sua vida extensão da de seus alunos, marcando profundamente a vida de cada um deles com gestos significativamente relacionados ao ato do sonhar, retirando do seio infeccionado das ruas jovens que foram marcados pelas drogas, perdas de entes queridos e violentados pelo sistema, uma belíssima lição de vida.

“As escolas se preocupam principalmente com o conhecimento intelectual e hoje constatamos que tão importante como as idéias é o equilíbrio emocional, o desenvolvimento de atitudes positivas diante de si mesmo e dos outros, aprender a colaborar, a viver em sociedade, em grupo, a gostar de si e dos demais.” José Manuel Moran[1]

Um dos momentos chave do filme é o momento da entrega dos diários aos alunos, cadernos onde esses alunos descreveriam suas frustrações e emoções ao longo dos dias, fazendo realmente parte de seus cotidianos, esse ato “Meu querido diário” impulsiona os alunos a produzirem pequenas crônicas da vida real, onde a professora se depara com questões muito maiores dos que esperava, vale ressaltar que tal problema ainda se faz presente em nossas escolas, o processo da professora é muito simples, incentivo a escrita e instigar o desejo pelo conhecimento, na leitura do Diário de Anny Frank, ao próprio trabalho literário, incrivelmente maestrado por ela.

Os alunos só terão sucesso na escola, no trabalho e na vida social se tiverem autoconfiança e auto-estima, como afirma Mora, tal trabalho de resgate do jovem pela professora é na realidade uma das ferramentas de êxito de seu trabalho.

O trabalho com a gramática em sala de aula se mostra cada vez mais difícil e complicado, mesmo com a nova Regra Ortográfica, ainda não autorizada pela ABL, o que dificulta ainda mais o preparo do aluno e a preparação de aula do professor, são detalhes que marcam a desmoralização intelectual do país, e do próprio professor que se distancia cada vez mais da qualidade educacional.

Voltando a palavra sonhar é o sonho que motiva os alunos no filme, é o sonho que infla a vela, e o trabalho da professora é o canal por onde o barco vai deslizar, isso é o sonho e o ato de sonhar do aluno que se dedica ao estudo, e um sonho que se sonha junto, parodiando Raul Seixas, o que é melhor.

Entretanto, a professora não se dedica a gramática normativa, ela a utiliza e a faz presente, mas é o uso da língua do jovem (marginalizado), seu universo que é retratado ali, como Eulália na novela de Bagno que se faz presente em todo livro como um poço de estudo e entendimento por parte daquelas que ali estão, ou mesmo, como diz Possenti[2]:

Em outras palavras, se ficar claro que conhecer uma língua é uma coisa e conhecer sua gramática é outra. Que saber uma língua é uma coisa e saber analisá-la outra. Que saber usar suas regras é uma coisa e saber explicitamente quais são as regras é outra. Que se pode falar e escrever numa língua sem saber nada "sobre" ela, por um lado, e que, por outro lado, é perfeitamente possível saber muito "sobre" uma língua sem saber dizer uma frase nessa língua em situações reais.

Não vamos descrever o filme, que é a base desse pensamento – sonhar – mas deixar aqui cunhado uma visão de humanismo e dedicação, ensinar a língua e sua literatura é parte integrante de um ato que é sonhar em ser e se fazer alguém.


BIBLIOGRAFIA



Possenti, Sírio Por que (não) ensinar gramática na escola / Sírio Possenti — Campinas, SF:

Mercado de Letras, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)



Além do filme Escritores da Liberdade visto em sala.

[1] A afetividade e a auto-estima na relação pedagógica, texto faz parte livro a educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá . 2ª ed. Papirus, 2007, p. 55-59.

[2] Possenti, Sírio Por que (não) ensinar gramática na escola / Sírio Possenti — Campinas, SF: Mercado de Letras, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)
 

LITERATURA

Category: By Flávio Mello
IRACEMA

José de Alencar



Prof. Flávio Mello

A obra romanesca de ALENCAR costuma ser dividida pela crítica em quatro áreas: a indianista, a histórica, regionalista e a urbana.

a) os romances indianistas, apresentam três fases do índio:

• Civilizado e dominado pelos portugueses na luta pela conquista da terra - O Guarani;
• os primeiros contatos dos brancos com os nativos na civilização do Ceará – Iracema;
• e o índio em seu estado natural, sem interferência do branco, longe da civilização, em época indeterminada - Ubirajara.

b) Os romances históricos, As minas de prata, o primeiro romance histórico de nossa literatura; A guerra dos mascates, e, ainda através das crônicas dos tempos coloniais e das novelas O garatuja e Alfarrábios.
c) Os romances regionalistas, através de O sertanejo e O gaúcho, reproduzindo costumes típicos e folclóricos dessas regiões. O tronco do ipê e Til, considerados romances sociais. Com Til, retrata os costumes dos ambientes paulistas nas grandes épocas do café. Com O tronco do ipê, apresenta o panorama das fazendas do Rio de Janeiro.

d) Os romances urbanos, são romances de amor, que espelham a mentalidade romântica da época, capaz dos maiores sacrifícios para solidificar esse sentimento. Exemplificam esse gênero: Cinco minutos, A viuvinha, A pata da gazela, Sonhos d'ouro, Lucíola, Diva, Senhora e Encarnação.

Além de romancista, Alencar foi teatrólogo, merecendo destaque as comédias Verso e reverso, O demônio familiar, As asas de um anjo, Noite de João além dos dramas Mãe e O jesuíta.

Como poeta, deixa-nos o poema indianista Os filhos de Tupã.

IRACEMA












Livro publicado em 1865, não obteve tanto sucesso quanto O Guarani, lançado em capítulos, no jornal – Diário do Rio de Janeiro, oito anos antes.

A principal editora do livro (Melhoramento), imprimiu entre 1934 e 1965, 17ª edições, num total de 120 mil volumes, sem contar as outras editoras.

DO LIVRO TEMOS:

• 113 edições em português;
• 01 em latim;
• 01 em inglês;
• 02 em Braille;
• 03 adaptações para verso de cordel;
• 01 para HQ.

Um dos maiores intelectuais a falar da obra, no lançamento, foi Machado de Assis.

“(...) que nem parece obra de um poeta moderno, mas de um poeta indígena, contada aos irmãos, na porta da cabana, aos últimos raios de sol que se entristece.”

e,

“Poema lhe chamamos a este, sem curar de saber se é antes uma lenda, se um romance: o futuro chamar-lhe-á obra-prima.”

e,
Pinheiros Chagas, escritor português de prestígio no tempo:

“(...) pela primeira vez se imprime finalmente o cunho nacional num livro brasileiro, (...)”

e, termina:

“a lançar no Brasil as bases duma literatura verdadeiramente nacional.”

As críticas se baseavam em:

• A falta de correção na língua portuguesa (sobre a negativa da língua brasileira diferente da portuguesa.);

• Neologismos e injustificações;

• Insubordinações gramaticais (critica centrada na linguagem).

Alencar tem a imagem de “revolucionário perigoso”!

É no séc. XX que Iracema começa a merecer uma melhor avaliação crítica. Pela livre analise da obra no enfoque gramatical ou etnológico.
Torna-se um cânone pela construção geral e lingüística do livro.

A Constituição do livro

A primeira edição de 1865 com 208 páginas, mas de texto narrativo apenas 156 (com grandes margens), uma carta de Alencar com 18 páginas. Inicio como prólogo e termina depois das notas sobre termos indígenas e informações históricas e geográficas ao leitor.

Assim, é uma novela envolvida por uma carta semeada de notas. Que deve ser lido nessa ordem, pois funcionam em conjunto.

Na definição do próprio autor:

• É um ensaio ou mostra;
• Uma literatura nacional;
• Original.

O Prólogo


Datado de Maio de 1865 é uma longa dedicatória – a um conterrâneo e amigo, só identificado na 2ª parte como Domingos Jaguaribe, primo e Deputado.
1ª Parte:

• Delineia uma boa forma de leitura;
• Um livro cearense ao povo cearense;
(um livro que fala sobre o Ceará)
O autor se preocupa que sua visão territorial não seja compreendida ou assimilada, por isso afirmar que ira encontrar o leitor ao termino da leitura.
2ª Parte:
O que nos chama atenção é que a segunda parte da carta nos mostra uma data diferente da primeira. O que temos no fim do texto é: “Agosto, 1865”. O autor faz questão de marcar isso, três meses de intervalo.

Com essa quebra de data, o autor dissolve o tom de conversação que expõe no inicio do livro, é nesse intervalo que se tem a revisão do texto, de meditação da primeira escrita, a revisão feita para a segunda edição.
A carta tem como objetivo revelar aos leitores o cuidado da idealização do livro, o projeto de uma literatura nacional, serve como bula, manual de leitura, por isso a obrigatoriedade da leitura sistemática do livro assim como o autor elaborou.
O ROMANTISMO

1ª Fase: Nacionalista ou Indianista

• Exaltação da natureza (Sabiá como símbolo);
• Retorno ao passado;
• Herói nacional (índio);
• Sentimentalismo;
• Religiosidade;
• Mulher idealizada e inatingível.

ANÁLISE DOS ELEMENTOS DA OBRA


NARRADOR


É em terceira pessoa, narrador onisciente,


“ O cristão contempla o ocaso do sol. A sombra que desce dos ,montes e cobre o vale, penetra sua alma. Lembra-se do lugar onde nasceu, dos entes queridos que ali deixou.” (cap. 6 - pg. 117)


O narrador, assim como disse Machado de Assis, conta uma história que já faz parte da cultura de um povo, uma lenda, que não se inventa na escrita de um livro, mas com intimidade.


ESPAÇO


A trama se passa na exuberante natureza cearense:


“Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;
Verdes mares que brilhais como líquida esmeralda aos raios do Sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas
de coqueiros.
Serenai verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas.
Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vela?
Onde vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano?
Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce, mar em fora;
Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço
das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem.
A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que ressoa entre o marulho das vagas:
— Iracema!...” (Cap. 1 - 95)


TEMPO


Tempo é rigorosamente cronológico, como veremos em um quadro a seguir, e se passa entre os anos de 1608 e 1611. Podemos ver alguns traços de uma narrativa linear, e bem precisa, marcada por elementos da descrição da natureza:


“O alvo disco da Lua surgiu no horizonte.
A luz brilhante do Sol empalidece a virgem do céu, como o amor do guerreiro desmaia a face da esposa.
— Jaci!... Mãe nossa!... exclamaram os guerreiros tabajaras.
E brandindo os arcos lançaram ao céu com a chuva das flechas o canto da lua nova:
“Veio no céu a mãe dos guerreiros; já volta o rosto para ver seus filhos. Ela traz as águas, que enchem os rios e a polpa do caju.
“Já veio a esposa do Sol; já sorri as virgens da terra, filhas suas. A doce luz acende o amor no coração dos guerreiros e fecunda o seio da jovem mãe.
Cai a tarde.” (cap. 16 - pg. 167)
DOIS MOMENTOS IMPORTANTES E POÉTICOS

(Tanto o parto quanto o amamentar Moacir)

Trecho 1
“Iracema cuidou que o seio rompia-se; e buscou a margem do rio, onde crescia o coqueiro.
Estreitou-se com a haste da palmeira. A dor lacerou suas entranhas; porém logo o choro infantil inundou todo o seu ser de júbilo.
A jovem mãe, orgulhosa de tanta ventura, tomou o tenro filho nos braços e com ele arrojou-se às águas límpidas do rio.
Depois suspendeu-o à teta mimosa; seus olhos então o envolviam de tristeza e amor.
— Tu és Moacir, o nascido de meu sofrimento.
A ará, pousada no olho do coqueiro, repetiu Moacir; e desde então a ave amiga em seu canto unia ao nome da mãe, o nome do filho.
O inocente dormia; Iracema suspirava:
— A jati fabrica o mel no tronco cheiroso do sassafrás; toda a lua das flores voa de ramo em ramo, colhendo o suco para encher os favos; mas ela não prova sua doçura, porque a irara devora em uma noite toda a colméia. Tua mãe também, filho de minha angústia, não beberá em teus lábios o mel do sorriso.” (cap. 30 e 31 - pg. 235 à 243)

Trecho 2

“A jovem mãe suspendeu o filho à teta; mas a boca infantil não emudeceu. O leite escasso não apojava o peito.
O sangue da infeliz diluía-se todo nas lágrimas incessantes que não estancavam dos olhos; nenhum chegava aos seios, onde se forma o primeiro licor da vida.
Ela dissolveu a alva carimã e preparou ao fogo o mingau para nutrir o filho. Quando o sol dourou a crista dos montes, partiu pa-ra a mata, levando ao colo a criança adormecida.
Na espessura do bosque está o leito da irara ausente; os tenros cachorrinhos grunhem enrolando-se uns sobre os outros.
A formosa tabajara aproxima-se de manso. Prepara para o filho um berço da macia rama do maracujá; e senta-se perto.
Põe no regaço um por um os filhos da irara; e lhes abandona os seios mimosos, cuja teta rubra como a pitanga ungiu do mel da abelha. Os cachorrinhos famintos precipitam gulosos e sugam os peitos avaros de leite.
Iracema curte dor, como nunca sentiu; parece que lhe exaurem a vida, mas os seios vão-se intumescendo; apojaram afinal, e o leite, ainda rubro do sangue, de que se formou, esguicha.
A feliz mãe arroja de si os cachorrinhos, e cheia de júbilo mata a fome ao filho. Ele é agora duas vezes filho de sua dor, nascido dela e também nutrido.
A filha de Araquém sentiu afinal que suas veias se estancavam; e contudo o lábio amargo de tristeza recusava o alimento que devia restaurar-lhe as forças. O gemido e o suspiro tinham crestado com o sorriso o sabor em sua boca formosa.” (cap. 30 e 31 - pg. 235 à 243)

IRACEMA TERRA VIRGEM














IRACEMA é a representação de um Brasil segredado e enigmático, ou um paraíso perdido.

IRACEMA também pode ser representada como a EVA e sua sexualidade a maçã (pecado), contudo Martim não pode ser Adão, devido não fazer parte desse paraíso.
IRACEMA representa a América descoberta e colonizada, Martim o nobre europeu, guerreiro valente e desbravador que “descobre” tal paraíso (ou segredo).


E o tão famoso anagrama: IRACEMA/AMÉRICA


Tão bem explorado na letra de Chico Buarque:

IRACEMA VOOU
Chico Buarque/1998

Iracema voou
Para a América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pra polícia
Se puder, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita
Me liga a cobrar:
- É Iracema da América

BIBLIOGRAFIA

ALENCAR, José de, 1829 – 1877. Iracema: lenda do Ceará; apresentação Paulo Franchetti; notas e comentários Leila Guenther; ilustrações Mônica Leite. – Cotia, SP: Atêlie Editorial, 2006. – (Clássicos Atêlie)

Revista – Entre Livros, edição especial de fim de ano, ano 2 Nº 20 – Duetto, pg. 26 e 27

IMAGENS


01. José de Alencar, Retratado por Alberto H enschel - Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro

02. Iracema, de Antonio Parreiras, 1909

03. Iracema, óleo sobre tela de José Maria de Medeiros

04. Iracema. Acrílico sobre Tela de Lena Gal, 2005
 

AMAR, SÓ SE FOR ArMADO

Category: By Flávio Mello
ou meu mais novo espelho/livro


Bom, aqui estou de novo... contudo, com alma nova, corpo novo... ou revivido, revivendo e vivo novamente, depois de longo hiato, depois de adormecido desde meados de 2006, surge meu mais novo trabalho Amar, só se for Armado..., não se iluda amigo, leitor, irmão..., não se iluda com o título, não é só de amor que vive o homem: há ódio, ócio, há dor, despreparo, imaturidade, como também há a mais forte e visceral paixão.


Aqui estou, novamente, despido, nu, sem roupas, desprovido da carapaça, diante dos olhos e ouvidos e bocas e insultos de vocês, não só insulto, não só aplauso, estou inteiro e em pé, diante de todos com um novo volume em mãos, com Poemas em prosa, com Crônicas vitimas de contos, Contos tão crônicos e temporais, tão atemporais e ao mesmo tempo CRONTOS, salve Pafundi, e salve Miranda...


Há duas jóias nesse livro: a nota do editor, mais irmão que amigo do que editor, que sintetiza minha obra em uma única estrofe metafísica:


“Então, leitor, se também te enganas ou se enganas..., o amor deste livro é uma sombra. Mas se te declaras, o amor deste livro é uma arma. Se te privas, o amor deste livro é uma pista e se pensa que amas, o amor deste livro é um drama.”


E meu mais novo amigo de pena, pena sem tinta, mas cor, que escreve com o peso da experiência e com a paixão de um verdadeiro gentleman, Hildebrando Pafundi em seu prefácio que nos diz:


“Posso assegurar que o contista Flávio Mello reúne neste livro, Amar só se for armado, excelentes histórias produzidas numa prosa, que possui a beleza da melhor poesia já escrita em prosa. Embora todas as histórias deste volume sejam excelentes, eu destacaria outras três, mais por uma questão de preferência pessoal, além de O Pilão, citado no inicio deste prefácio: O telefonema, O cheiro de frutas de dona Clô e Amor à francesa. Finalizo desejando ao leitor, uma boa viagem nesta prazerosa leitura de contos cheios de sensualidade e sutil ironia.”


Ah... que sorte a minha, que sorte a sua, que sorte a nossa... um livro com uma orgânica foto/imagem, tela em carne/nua/terra/sexual de Adriano Ávila, também amigo que antes mesmo que eu escrevesse esse hino ao amor cotidiano, já fotografava a luz do amor segredado.


Não sei leitor o que escrever para que leia meu livro, não vou falar dele... por isso falo desses amigos que ornam meus textos com seus ricos toques de Midas, com o soprar das velas nas noites que adormeci escrevendo, nas lufadas em minha alma para trazer-me a inspiração necessária... ah Deus... e o Senhor, ah meu querido e amado Guardião, obrigado.


Tenho sobre meu ombro direito minha amada e amiga esposa, que não há dela reflexo no livro (mentira), e minha doce e delicada filha adormecida junto aos anjos no sono dos justos ao meu lado, obrigado por estarem nas linhas delicadas.


Termino aqui essa missiva apresentativa/argumentativa de agradecimentos, dizendo:


Força na pena, luz no poema!

Flávio Mello
breve lançamento
 

MARATONA DAS OBRAS LITERÁRIAS

Category: By Flávio Mello

FUVEST/UNICAMP

CURSO GRATUITO


Data: 15 de novembro
Horário: 9h às 19h
Curso transmitido ao vivo pela internet;
Curso gratuito;
Vagas limitadas;
Inscrição para assistir em nossa unidade (apenas presencial);
Inscrição para assistir a transmissão ao vivo (clique aqui);


Horário...................Livro.......................Palestrante


09h15...............Auto da Barca do Inferno..........Daniel Vicola
10h15...........................Sagarana..........................Daniel Vicola
11h15....................Iracema....................Flávio Melo
13h00.....................Dom Casmurro..............Genivaldo Cavalcanti
14h00..................A Cidade e as Serras.............Rosana Fecchio
15h00...Memórias de Um Sargento de Milícias..Sueli Dutra
16:15..Poemas completos de Alberto Caeiro....Adriano Barros
17:15..........................Vidas Secas..........................Sueli Dutra
18:15.......................A Rosa do Povo...................Adriano Barros

:: Corpo Docente ::

Adriano Santos Barros: Professor Assistente da UnG, nos cursos de Literatura Comparada, Gramática Histórica e Lingüística Aplicada.

Daniel Vícola: Graduado pela UNESP em Letras. Professor de Língua Portuguesa do GETUSP.

Flávio Melo: Escritor, Palestrante e Professor – leciona Língua Portuguesa, Literatura (Brasileira, Portuguesa, Africana e Infantil), Blog do autor: www.flavio-mello.blogspot.com

Genivaldo Alves Cavalcanti Filho: Graduado e Licenciado pela Universidade de São Paulo em Letras - Italiano/Português. Desenvolve pesquisas sobre a relação entre cinema e literatura brasileiros.

Maria Sueli da Silva Dutra: Graduada pela Universidade de São Paulo – Letras. Colaboradora da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo.

:: Coordenação ::

Cláudia Oliveira: Graduada em Letras/Lingüística pela Universidade de São Paulo. Professor de Língua Portuguesa do GETUSP.

Força na Pena e Luz no poema!


Flávio Mello: