VERVE.TENTE
Estudos e Reflexões FLÁVIO MELLO

OFICINA: AS TECNOLOGIAS DIGITAIS COMO RECURSO DIDÁTICO

Category: By Flávio Mello
Disciplina: PRODUÇÃO DE TEXTOS/LITERATURA

Ementa: Língua e fala: conceitos e diferenças. A linguagem. A língua portuguesa. O discurso.

Conteúdo programático:

Apresentação – introdução;
Noção de texto;
Descrição de pessoas ou objetos;
Narração;
Dissertação;

Leitura e interpretação:

Narrativas e poesias;
Textos e as funções de linguagem;
Características lingüísticas de alguns textos;
Exercícios complementares.

Língua e fala

a. Conceitos
b. Diferenças e semelhanças

A linguagema

a. linguagem verbal
b. A linguagem não-verbal
c. Interpretação de texto

A língua portuguesa

a. A gramática
b. Os vícios

O discurso

a. Discurso direto
b. Discurso indireto
c. Discurso indireto livre

Apresentação da proposta:

Esta Oficina tem como intuito levar o aluno (professor) a conhecer um pouco mais o universo literário de uma das mais importantes faces da literatura nacional – Clarice Lispector, através de seu livro A Hora da Estrela, induzindo o aluno a leitura e a compreensão de diferentes recursos midiáticos, como a utilização do blog como exercício de escrita, a fotografia como forma de interpretação e a criação de seus próprios vídeos para expor trabalhos.
Tema da Oficina:
A linguagem: Interpretação de texto - Exercício de fixação de conteúdo a partir de texto de Clarice Lispector; A Hora da Estrela (Romance); 3ª Fase do modernismo; Filme homônimo de Suzana Amaral
1. Conteúdo
Biografia: um pouco sobre a autora;
Obra – leituras de trechos do livro;
Contextualizar autora e época que viveu;
Estética: abordagens de aspectos pessoais da autora na obra.
2. Justificativa
Esse trabalho tem como base a preocupação de levar ao aluno diferentes processos de discernimento sobre a literatura, a leitura do livro em sala de aula, audições, a apresentação de fotos e do filme contribuíram para a formação intelectual do aluno através de diferentes recursos, demonstrando novas maneiras de se conhecer arte e de assimilá-la.
Objetivo Geral
1. Analisar o romance A Hora da Estrela, penúltimo romance e último livro publicado em vida pela autora brasileira. Criar pontos específicos onde revelem a importância da obra e sua originalidade;
2. Fazer analise em diferentes veículos como o próprio livro, o filme homônimo de Suzana Amaral, o CD/livro e os recursos fotográficos;
3. Fazer com que o aluno saiba distinguir diferentes tipos de texto e linguagens;
4. Fazê-lo produzir textos mediante problemáticas encontradas;
5. Usar os conhecimentos adquiridos na produção de textos;
6. Fazer com que os alunos percebam a real importância da escrita, da leitura escrita e pictórica e da utilização de diferentes mídias.
Objetivos específicos de atitude
1. O aluno deverá valorizar a busca de informações, a convivência com os colegas, a integração de conhecimentos e a capacidade crítica;
2. Despertar o interesse do aluno para a utilização de diferentes recursos para a elaboração de seus trabalhos;
3. Criar conceitos que tragam os alunos a apresentações diferenciadas e com elaboração bem desenvolvida.
Critérios metodológicos e didáticos
A utilização da tecnologia em sala de aula a cada dia vem se mostrando cada vez mais importante e urgente, dado aos avanços tecnológicos e a facilidade com que o aluno se encontra em lidar com esses recursos, informática, internet, vídeos, fotos, músicas e o próprio celular que deixou de ser apenas um telefone móvel.Acreditamos que a utilização de recursos midiáticos só contribui para dar as aulas um requinte e uma diferenciação que já é solicitada por alunos e diretores escolares, tais recursos podem oferecer possibilidades extras na aprendizagem como: visualização de imagens e suas leituras, exposições fotográficas desenvolvidas em sala de aula, exposições de vídeos feitos por alunos sobre conteúdo aplicado, a utilização de internet como base bibliográfica em aula, e os blogs como cadernos digitais onde os alunos podem expor suas criações e experiências, além da troca de informações entre eles e o professor.A Professora Doutora Maria Cristina Castilho Costa diz em seu texto – Endocomunicador é preciso que há uma relação estreita entre comunicação e educação, e diz mais:A quantidade de informação e conhecimento de mundo moderno exige que o professor redimensione seus currículos e estabeleça prioridades. Mais importante é ensinar a pensar e a conhecer do que transmitir conteúdos determinados por uma grade curricular.[1]Isso apenas reforça a idéia da utilização de diferentes recursos para aperfeiçoar e melhorar a qualidade de ensino, fazendo com que a tecnologia e a informação que se renovam a cada momento também façam parte do dia a dia dos alunos.
E será através dessa idéia de comunicação, tecnologia e informação continua e aplicada que trabalharemos com a utilização de:
- Filmes;
- Transparências;
- Aulas expositivas;
- Músicas;
- Vídeos;
- Fotografias;
- Internet;
- Blogs;
- Palestras.
Critérios de avaliação (Possíveis)
- Avaliação Continua: Participação e Desenvolvimento;
- Avaliação Produtiva: Trabalhos em sala de aula, Atividades para casa, Pesquisas para entrega etc;
- Avaliação Bimestral: Sobre o conteúdo visto em sala de aula.
Bibliografia
LISPECTOR, Clarice, A hora da estrela – Rio de Janeiro: ROCCO, 2006. Acompanha CD/Duplo com a obra na integra.
Endocomunicador é Preciso - Maria Cristina Castilho Costa
http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/
 

1ª Festa Literária do ABCD

Category: By Flávio Mello

De 19 a 24/05 – Terça à SábadoHorário: Das 10h às 21h
Local: Centro de Exposições e Artes Vereador João Netto
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PRESENÇA DE FLÁVIO MELLO CONFIRMADA
.
AGENDA DO MINI AUDITÓRIO

DIA: 19 MAIO -Terça-feira

PALESTRANTE: FLÁVIO MELO

TEMA: “AMOR E EROSTISMO NO CONTO CONTEPORÂNEO”HORÁRIO: 17h ás 17h50
DURAÇÃO: 50 minutos

EDITORA: ESPAÇO IDEA
http://www.ribeiraopires.sp.gov.br/interno.php?id=317

ENDEREÇO

Local: Centro de Exposições e artes Ver João NettoAv. Brasil, 193 – Jdim Itacolomy
Ribeirão Pires – SP
Informações: 4828.9600
 

FLÁVIO FERREIRA DE MELO

Category: By Flávio Mello

Curriculum Vitae
Dados Pessoais

Nome: Flávio Ferreira de Melo
Nome em citações bibliográficas: MELO, F. F.



Endereço profissional

-- Brasil- Tel: (11) 2229 6172
contato@editoraespacoidea.com.br


Endereço eletrônicoe-mail para contato :

prof_flaviomello@hotmail.com

Formação Acadêmica/Titulação

2008 - Especialização em Praticas e Vertentes - Lit. Afro, Infantil.Universidade Nove de Julho, UNINOVE, Sao Paulo, BrasilTítulo: Análise do discurso do negro na obra de Jorge de lIma e Agostinho NetoOrientador: em andamento


2003 - 2006 Graduação em Letras Literatura.Universidade Guarulhos, UNG, Guarulhos, Brasil

Atuação profissional

1. Colégio Santo André - COLESANVínculo institucional

2007 - Atual Vínculo: Professor , Enquadramento funcional: Professor , Carga horária: 38, Regime: Parcial

2. Editora Espaço Idea - EIVínculo institucional

2005 - Atual Vínculo: Coord. Editorial, Editor e Escritor , Enquadramento funcional: Revisor e escritor , Carga horária: 0, Regime: Parcial.

3. Objetivo

3.1. Áreas de humanas:
Língua Portuguesa (Gramática através dos textos e Instrumental); Literatura: brasileira, portuguesa, africana e Infanto-juvenil; Produção de Textos e Arte; Estruturação, Montagem e cuidas com bibliotecas.

3.2. Palestras voltadas:
A importância do ato da leitura; Literatura e o Conto Contemporâneo; Leituras Literárias: Reflexões – dentre outros assuntos (Colégios e Universidades).

4. Qualificação

· Gramática da Língua Portuguesa;
· Gramática Instrumental;
· Lingüística Aplicada;
· Sociolingüística e Sociologia;
· Teoria Literária;
· Literatura: Literatura Aplicada, Comparada;
Literatura Africana;
Literatura Brasileira;
Literatura Portuguesa;
Literatura Infanto-juvenil.
· Produção de Textos;
· Música e Literatura;
· História da Arte e Filosofia;
· Arte e Contexto-histórico na Literatura;
· Oficina de criação de poesia, crônica, contos e teatro;
· Oficina de Literatura Infantil e juvenil;
· Oficina de Teatro – Cenário e adaptação teatral;
· Oficina de criação e trato com fantoches;
· Oficina de Leitura e Interpretação;
· Oficina Literária: crítica de obras;
· Palestras (mais detalhes abaixo);
· Revisor e Redator;
· Coordenador editorial;
· Editor.

5. Palestras e mini-cursos

· Leituras Literárias: Reflexões;
· A Literatura sua real importância nas escolas;
· O Conto Contemporâneo;
· A Produção do Livro: Reflexões de um autor e o mundo que o cerca;
· Ato da Leitura – a importância de ler e de ser leitor;
· Livros para vestibular;
· O Blog como ferramenta de escrita;

Oficinas

· Mini-curso - A Produção do livro;
· Oficina de escrita criativa;
· Recepção e Interpretação de Textos;
· Recepção de textos e suas implicações gramaticais.

6. Produção bibliográfica

Livros publicados

6.1. MELO, F. F.


Amar, só se for armado. Guarulhos : Espaço Idea Editora, 2009, v.1000. p.96.

Palavras-chave: Amar, Arte, conto, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural

Áreas do conhecimento : Antropologia Urbana,Sociologia Urbana,Literatura Brasileira

Setores de atividade : Educação

Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

Sinopse: Contos/crônicas: crontos, que falam do amor em suas diversas manifestações. Com uma linguagem simples, o autor revela o fantástico, os mistérios, as dúvidas e os traumas das relações amorosas cotidianas, em situações que mostram a beleza e os conflitos ao nos relacionarmos com o outro. Crontos carregados de sentimentos e interrogações, que convidam o leitor a refletir sobre o amor que sente por alguém, pela vida e por si próprio. “Amar só se for armado”, segundo livro de Flávio Mello, um dos destaques da nova safra de escritores contemporâneos, é sutil e inteligente, instigante e incrivelmente belo.

6.2. MELO, F. F.


João e seu baú mágico. Guarulhos : Espaço Idea Editora, 2009, v.1000. p.20.

Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Educação

Setores de atividade : Educação

Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

sinopse:"A fantástica história de João e seu baú mágico comove adultos e brinca, adoravelmente, com a imaginação das crianças. Um texto banhado de poesia, de um dos autores mais notáveis da nova literatura brasileira. (Espaço Idea)"

6.3. MELO, F. F.


Entrelinhas. São Paulo : Andross, 2008, v.3000. p.288.

Palavras-chave: Amar, conto, Arte, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural

Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Educação

Setores de atividade : Educação

Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

Sinopse: 'Entrelinhas' reúne autores de diversas partes do Brasil que, motivados pelo ideal de contar uma boa história, trazem até ao leitor 91 textos, entre contos e microcontos, com os mais diversos gêneros.

6.4. MELO, F. F.


Seleção Natural. Guarulhos : Editora Espaço Idea, 2006, v.1000. p.105.

Palavras-chave: Amar, Arte, conto, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural

Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Antropologia Urbana

Setores de atividade : Educação

Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

Sinopse: Reunião de contos que exploram o universo extraordinário do ser humano em conflito com a natureza que o cerca. O autor desconstrói a estrutura narrativa do gênero e cria uma prosa-poética leve, sutil, intensa e reveladora a partir de experiências de personagens em conflitos psicológicos acerca de sentimentos que tornam o ser vivo em ser humano.

7. Eventos

Participação em eventos

1. Apresentação Oral no(a) Meu primeiro livro, 2009. (Oficina)A importância da leitura.
2. Apresentação Oral no(a) Arte e educação, 2009. (Oficina)Arte e educação.
3. Apresentação Oral no(a) Feira Literária de Ribeirão Pires, 2009. (Encontro)Erotismo e o amor no conto contemporâneo.
4. Apresentação Oral no(a) I Seminário Interdisciplinar da Nova Fip, 2009. (Oficina)Leituras Literárias.
5. Apresentação Oral no(a) MARATONA DAS OBRAS LITERÁRIAS - FUVEST/UNICAMP, 2008. (Seminário)Iracema.
6. Apresentação Oral no(a) Semana de Letras, 2007. (Oficina)A produção do livro.
7. Apresentação Oral no(a) Semana de Letras - Fundação Santo André, 2007. (Encontro)Leitura literária: reflexões.
8. Apresentação Oral no(a) V Semana de Educação de Pedagogia e Letras, 2007. (Encontro)Produção literária - reflexões de um autor e o mundo que o cerca.
9. Apresentação Oral no(a) Oficina de Letras, 2005. (Oficina)Recepção de textos e suas implicações gramaticais.
10. Apresentação Oral no(a) Oficinas de Letras, 2005. (Oficina)Recepção e Interpretação de Textos.

Totais de produção

Produção bibliográficaLivros publicados........................................................ 4

Eventos

Participações em eventos (seminário)..................... 1

Participações em eventos (oficina)........................... 6

Participações em eventos (encontro)....................... 3
 

EDUCAÇÃO = EDUCAR SONHANDO

Category: By Flávio Mello

Há tantos motivos nos (e para os) sonhos, ou para (se) sonhar, ou para se dedicar a sonhar, acreditamos que a palavra sonhar, uma linda palavra por sinal, mereça um balizamento sobre seu aspecto metafórico, onírico e surreal, de modo que, antes de falarmos em educação e a importância da educação e de se educar, precisamos fazer uma pequena introdução onde a palavra sonhar será a raiz, o pino, o piso, o suporte para esse artigo.

Segundo o dicionário Houaiss:

SONHAR v. 1. ver a imagem de (algo ou alguém) enquanto dorme, em sonho(s) 2. ter fantasias, devaneios com (o que é inacessível) 3. Desejar muito, com insistência; almejar.

Quando pequenos sonhamos com diferentes futuros à medida que aumentamos nosso conhecimento de mundo, esse mesmo menino que sonhou ser astronauta, desejou ser bombeiro, soldado, presidente, rei, ou mesmo professor.

E o que essa pequena introdução tem a ver como nosso trabalho sobre Educação, a nosso ver tudo, uma vez que o sonho faz e transforma a vida de um individuo, e não é o sonho, o sonhar acordado, como disse Poe, que nos impulsiona para o existir, não é o sonho que é o vento para a vela de nossa alma..., acreditamos que a educação está enraizada na antes do ato de aprender ler, escrever etc, no sonho, pois é ele que se aninha em nosso subconsciente e que nos guia no decorrer da vida, havendo, sim ou não, modificações no decorrer do existir.

O fato é que, ao ver o filme Escritores da liberdade, um belíssimo filme baseado em fatos reais, onde um professora se vê diante de uma sala desmotivada, “fraca” e de uma escola omissa e que os ignora filme esse dirigido pelo diretor Richard LaGravenese, e brilhantemente atuação de, duas vezes agraciada pelo Oscar, Hilary Swank (Menina de ouro), no papel da dinâmica e apaixonante professora de gramática Erin Gruwell, quye faz de sua vida extensão da de seus alunos, marcando profundamente a vida de cada um deles com gestos significativamente relacionados ao ato do sonhar, retirando do seio infeccionado das ruas jovens que foram marcados pelas drogas, perdas de entes queridos e violentados pelo sistema, uma belíssima lição de vida.

“As escolas se preocupam principalmente com o conhecimento intelectual e hoje constatamos que tão importante como as idéias é o equilíbrio emocional, o desenvolvimento de atitudes positivas diante de si mesmo e dos outros, aprender a colaborar, a viver em sociedade, em grupo, a gostar de si e dos demais.” José Manuel Moran[1]

Um dos momentos chave do filme é o momento da entrega dos diários aos alunos, cadernos onde esses alunos descreveriam suas frustrações e emoções ao longo dos dias, fazendo realmente parte de seus cotidianos, esse ato “Meu querido diário” impulsiona os alunos a produzirem pequenas crônicas da vida real, onde a professora se depara com questões muito maiores dos que esperava, vale ressaltar que tal problema ainda se faz presente em nossas escolas, o processo da professora é muito simples, incentivo a escrita e instigar o desejo pelo conhecimento, na leitura do Diário de Anny Frank, ao próprio trabalho literário, incrivelmente maestrado por ela.

Os alunos só terão sucesso na escola, no trabalho e na vida social se tiverem autoconfiança e auto-estima, como afirma Mora, tal trabalho de resgate do jovem pela professora é na realidade uma das ferramentas de êxito de seu trabalho.

O trabalho com a gramática em sala de aula se mostra cada vez mais difícil e complicado, mesmo com a nova Regra Ortográfica, ainda não autorizada pela ABL, o que dificulta ainda mais o preparo do aluno e a preparação de aula do professor, são detalhes que marcam a desmoralização intelectual do país, e do próprio professor que se distancia cada vez mais da qualidade educacional.

Voltando a palavra sonhar é o sonho que motiva os alunos no filme, é o sonho que infla a vela, e o trabalho da professora é o canal por onde o barco vai deslizar, isso é o sonho e o ato de sonhar do aluno que se dedica ao estudo, e um sonho que se sonha junto, parodiando Raul Seixas, o que é melhor.

Entretanto, a professora não se dedica a gramática normativa, ela a utiliza e a faz presente, mas é o uso da língua do jovem (marginalizado), seu universo que é retratado ali, como Eulália na novela de Bagno que se faz presente em todo livro como um poço de estudo e entendimento por parte daquelas que ali estão, ou mesmo, como diz Possenti[2]:

Em outras palavras, se ficar claro que conhecer uma língua é uma coisa e conhecer sua gramática é outra. Que saber uma língua é uma coisa e saber analisá-la outra. Que saber usar suas regras é uma coisa e saber explicitamente quais são as regras é outra. Que se pode falar e escrever numa língua sem saber nada "sobre" ela, por um lado, e que, por outro lado, é perfeitamente possível saber muito "sobre" uma língua sem saber dizer uma frase nessa língua em situações reais.

Não vamos descrever o filme, que é a base desse pensamento – sonhar – mas deixar aqui cunhado uma visão de humanismo e dedicação, ensinar a língua e sua literatura é parte integrante de um ato que é sonhar em ser e se fazer alguém.


BIBLIOGRAFIA



Possenti, Sírio Por que (não) ensinar gramática na escola / Sírio Possenti — Campinas, SF:

Mercado de Letras, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)



Além do filme Escritores da Liberdade visto em sala.

[1] A afetividade e a auto-estima na relação pedagógica, texto faz parte livro a educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá . 2ª ed. Papirus, 2007, p. 55-59.

[2] Possenti, Sírio Por que (não) ensinar gramática na escola / Sírio Possenti — Campinas, SF: Mercado de Letras, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)