tag:blogger.com,1999:blog-83199485200901954612024-03-14T02:22:46.231-07:00VERVE.TENTEEstudos e Reflexões
FLÁVIO MELLOFlávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-38145809125843156082009-06-05T17:04:00.000-07:002009-06-05T17:13:31.483-07:00OFICINA: AS TECNOLOGIAS DIGITAIS COMO RECURSO DIDÁTICO<strong>Disciplina: PRODUÇÃO DE TEXTOS/LITERATURA</strong><br /><br /><strong>Ementa:</strong> Língua e fala: conceitos e diferenças. A linguagem. A língua portuguesa. O discurso.<br /><br /><strong>Conteúdo programático:</strong><br /><br />Apresentação – introdução;<br />Noção de texto;<br />Descrição de pessoas ou objetos;<br />Narração;<br />Dissertação;<br /><br /><strong>Leitura e interpretação:</strong><br /><br />Narrativas e poesias;<br />Textos e as funções de linguagem;<br />Características lingüísticas de alguns textos;<br />Exercícios complementares.<br /><br />Língua e fala<br /><br />a. Conceitos<br />b. Diferenças e semelhanças<br /><br />A linguagema<br /><br />a. linguagem verbal<br />b. A linguagem não-verbal<br />c. Interpretação de texto<br /><br />A língua portuguesa<br /><br />a. A gramática<br />b. Os vícios<br /><br />O discurso<br /><br />a. Discurso direto<br />b. Discurso indireto<br />c. Discurso indireto livre<br /><br /><strong>Apresentação da proposta:</strong><br /><br /><div align="justify">Esta Oficina tem como intuito levar o aluno (professor) a conhecer um pouco mais o universo literário de uma das mais importantes faces da literatura nacional – Clarice Lispector, através de seu livro A Hora da Estrela, induzindo o aluno a leitura e a compreensão de diferentes recursos midiáticos, como a utilização do blog como exercício de escrita, a fotografia como forma de interpretação e a criação de seus próprios vídeos para expor trabalhos.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong>Tema da Oficina:</strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">A linguagem: Interpretação de texto - Exercício de fixação de conteúdo a partir de texto de Clarice Lispector; A Hora da Estrela (Romance); 3ª Fase do modernismo; Filme homônimo de Suzana Amaral</div><div align="justify"> </div><div align="justify">1. Conteúdo</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Biografia: um pouco sobre a autora;</div><div align="justify">Obra – leituras de trechos do livro;</div><div align="justify">Contextualizar autora e época que viveu;</div><div align="justify">Estética: abordagens de aspectos pessoais da autora na obra.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">2. Justificativa</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Esse trabalho tem como base a preocupação de levar ao aluno diferentes processos de discernimento sobre a literatura, a leitura do livro em sala de aula, audições, a apresentação de fotos e do filme contribuíram para a formação intelectual do aluno através de diferentes recursos, demonstrando novas maneiras de se conhecer arte e de assimilá-la.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong>Objetivo Geral</strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">1. Analisar o romance A Hora da Estrela, penúltimo romance e último livro publicado em vida pela autora brasileira. Criar pontos específicos onde revelem a importância da obra e sua originalidade;</div><div align="justify"> </div><div align="justify">2. Fazer analise em diferentes veículos como o próprio livro, o filme homônimo de Suzana Amaral, o CD/livro e os recursos fotográficos;</div><div align="justify"> </div><div align="justify">3. Fazer com que o aluno saiba distinguir diferentes tipos de texto e linguagens;</div><div align="justify"> </div><div align="justify">4. Fazê-lo produzir textos mediante problemáticas encontradas;</div><div align="justify"> </div><div align="justify">5. Usar os conhecimentos adquiridos na produção de textos;</div><div align="justify"> </div><div align="justify">6. Fazer com que os alunos percebam a real importância da escrita, da leitura escrita e pictórica e da utilização de diferentes mídias.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong>Objetivos específicos de atitude</strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">1. O aluno deverá valorizar a busca de informações, a convivência com os colegas, a integração de conhecimentos e a capacidade crítica;</div><div align="justify"> </div><div align="justify">2. Despertar o interesse do aluno para a utilização de diferentes recursos para a elaboração de seus trabalhos;</div><div align="justify"> </div><div align="justify">3. Criar conceitos que tragam os alunos a apresentações diferenciadas e com elaboração bem desenvolvida.<br /></div><div align="justify"><strong>Critérios metodológicos e didáticos</strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">A utilização da tecnologia em sala de aula a cada dia vem se mostrando cada vez mais importante e urgente, dado aos avanços tecnológicos e a facilidade com que o aluno se encontra em lidar com esses recursos, informática, internet, vídeos, fotos, músicas e o próprio celular que deixou de ser apenas um telefone móvel.Acreditamos que a utilização de recursos midiáticos só contribui para dar as aulas um requinte e uma diferenciação que já é solicitada por alunos e diretores escolares, tais recursos podem oferecer possibilidades extras na aprendizagem como: visualização de imagens e suas leituras, exposições fotográficas desenvolvidas em sala de aula, exposições de vídeos feitos por alunos sobre conteúdo aplicado, a utilização de internet como base bibliográfica em aula, e os blogs como cadernos digitais onde os alunos podem expor suas criações e experiências, além da troca de informações entre eles e o professor.A Professora Doutora Maria Cristina Castilho Costa diz em seu texto – Endocomunicador é preciso que há uma relação estreita entre comunicação e educação, e diz mais:A quantidade de informação e conhecimento de mundo moderno exige que o professor redimensione seus currículos e estabeleça prioridades. Mais importante é ensinar a pensar e a conhecer do que transmitir conteúdos determinados por uma grade curricular.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7889847577604338229#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>Isso apenas reforça a idéia da utilização de diferentes recursos para aperfeiçoar e melhorar a qualidade de ensino, fazendo com que a tecnologia e a informação que se renovam a cada momento também façam parte do dia a dia dos alunos.<br /></div><div align="justify">E será através dessa idéia de comunicação, tecnologia e informação continua e aplicada que trabalharemos com a utilização de:</div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Filmes;</div><div align="justify">- Transparências;</div><div align="justify">- Aulas expositivas;</div><div align="justify">- Músicas;</div><div align="justify">- Vídeos;</div><div align="justify">- Fotografias;</div><div align="justify">- Internet;</div><div align="justify">- Blogs;</div><div align="justify">- Palestras.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong>Critérios de avaliação (Possíveis)</strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Avaliação Continua: Participação e Desenvolvimento;</div><div align="justify">- Avaliação Produtiva: Trabalhos em sala de aula, Atividades para casa, Pesquisas para entrega etc;</div><div align="justify">- Avaliação Bimestral: Sobre o conteúdo visto em sala de aula.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong>Bibliografia</strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">LISPECTOR, Clarice, A hora da estrela – Rio de Janeiro: ROCCO, 2006. Acompanha CD/Duplo com a obra na integra.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Site da autora: <a href="http://www.claricelispector.com.br/">http://www.claricelispector.com.br/</a></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Endocomunicador é Preciso - Maria Cristina Castilho Costa </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><a href="http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/7.pdf">http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/7.pdf</a><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7889847577604338229#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a></div><div align="justify"> </div><div align="justify">http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/</div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-57532951224376240532009-06-05T17:01:00.001-07:002009-06-05T17:03:20.648-07:001ª Festa Literária do ABCD<div align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/Simx1uCbWcI/AAAAAAAAAPI/cqWD7G21-oU/s1600-h/OA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343997969301199298" style="WIDTH: 227px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/Simx1uCbWcI/AAAAAAAAAPI/cqWD7G21-oU/s320/OA.jpg" border="0" /></a> </div><div align="center"><a href="http://escritorflaviomello.blogspot.com/2009/04/festa-literaria-ribeirao-pires.html">FESTA LITERÁRIA – RIBEIRÃO PIRES</a> </div><div align="center"><br /> </div>De 19 a 24/05 – Terça à SábadoHorário: Das 10h às 21h<br />Local: Centro de Exposições e Artes Vereador João Netto<br />.<br />PRESENÇA DE FLÁVIO MELLO CONFIRMADA<br />.<br />AGENDA DO MINI AUDITÓRIO<br /><br />DIA: 19 MAIO -Terça-feira<br /><br />PALESTRANTE: FLÁVIO MELO<br /><br />TEMA: “AMOR E EROSTISMO NO CONTO CONTEPORÂNEO”HORÁRIO: 17h ás 17h50<br />DURAÇÃO: 50 minutos<br /><br />EDITORA: ESPAÇO IDEA<br /><a href="http://www.ribeiraopires.sp.gov.br/interno.php?id=317">http://www.ribeiraopires.sp.gov.br/interno.php?id=317</a><br /><br />ENDEREÇO<br /><br />Local: Centro de Exposições e artes Ver João NettoAv. Brasil, 193 – Jdim Itacolomy<br />Ribeirão Pires – SP<br />Informações: 4828.9600Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-14291842454133833872009-06-05T16:20:00.000-07:002009-06-05T16:29:21.270-07:00FLÁVIO FERREIRA DE MELO<a href="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SimqAsVx2cI/AAAAAAAAAOg/M8lCnpbiWN0/s1600-h/OgAAAAwMxGYMjYE0nn80VUviM0bofof1AS1jni5w4i-63XDgIxqqEvKqpMMF2dUn1puGEbW6WCpua_nYMQUfupvOz6kAm1T1UIhGKjek_rSBWPWdbHdu1fUCVlek.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343989361731033538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 138px; CURSOR: hand; HEIGHT: 189px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SimqAsVx2cI/AAAAAAAAAOg/M8lCnpbiWN0/s320/OgAAAAwMxGYMjYE0nn80VUviM0bofof1AS1jni5w4i-63XDgIxqqEvKqpMMF2dUn1puGEbW6WCpua_nYMQUfupvOz6kAm1T1UIhGKjek_rSBWPWdbHdu1fUCVlek.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><strong>Curriculum Vitae</strong></div><div></div><div><strong>Dados Pessoais<br /></div></strong><br /><div>Nome: Flávio Ferreira de Melo<br />Nome em citações bibliográficas: MELO, F. F.<br /></div><br /><div>URL da home page:<br /><a href="http://www.escritorflaviomello.blogspot.com/">http://www.escritorflaviomello.blogspot.com/</a></div><br /><div><a href="http://www.vervetentes.blogspot.com/">http://www.vervetentes.blogspot.com/</a><br /></div><br /><div><strong>Endereço profissional<br /></strong></div><br /><div>-- Brasil- Tel: (11) 2229 6172<br /><a href="mailto:contato@editoraespacoidea.com.br">contato@editoraespacoidea.com.br</a></div><br /><div><a href="http://www.editoraespacoidea.com.br/">http://www.editoraespacoidea.com.br/</a><br /></div><br /><div>Endereço eletrônicoe-mail para contato :</div><br /><div><a href="mailto:prof_flaviomello@hotmail.com">prof_flaviomello@hotmail.com</a><br /><br /><strong>Formação Acadêmica/Titulação<br /></strong></div><br /><div>2008 - Especialização em Praticas e Vertentes - Lit. Afro, Infantil.Universidade Nove de Julho, UNINOVE, Sao Paulo, BrasilTítulo: Análise do discurso do negro na obra de Jorge de lIma e Agostinho NetoOrientador: em andamento</div><br /><div><br />2003 - 2006 Graduação em Letras Literatura.Universidade Guarulhos, UNG, Guarulhos, Brasil<br /><br /><strong>Atuação profissional</strong><br /></div><br /><div>1. Colégio Santo André - COLESANVínculo institucional<br /></div><br /><div>2007 - Atual Vínculo: Professor , Enquadramento funcional: Professor , Carga horária: 38, Regime: Parcial<br /></div><br /><div>2. Editora Espaço Idea - EIVínculo institucional<br /></div><br /><div>2005 - Atual Vínculo: Coord. Editorial, Editor e Escritor , Enquadramento funcional: Revisor e escritor , Carga horária: 0, Regime: Parcial.<br /></div><br /><div><strong>3. Objetivo</strong><br /></div><br /><div><strong>3.1. Áreas de humanas:</strong><br />Língua Portuguesa (Gramática através dos textos e Instrumental); Literatura: brasileira, portuguesa, africana e Infanto-juvenil; Produção de Textos e Arte; Estruturação, Montagem e cuidas com bibliotecas.<br /></div><br /><div><strong>3.2. Palestras voltadas:<br /></strong>A importância do ato da leitura; Literatura e o Conto Contemporâneo; Leituras Literárias: Reflexões – dentre outros assuntos (Colégios e Universidades).<br /></div><br /><div><strong>4. Qualificação<br /></strong></div><br /><div>· Gramática da Língua Portuguesa;<br />· Gramática Instrumental;<br />· Lingüística Aplicada;<br />· Sociolingüística e Sociologia;<br />· Teoria Literária;<br />· Literatura: Literatura Aplicada, Comparada;<br />Literatura Africana;<br />Literatura Brasileira;<br />Literatura Portuguesa;<br />Literatura Infanto-juvenil.<br />· Produção de Textos;<br />· Música e Literatura;<br />· História da Arte e Filosofia;<br />· Arte e Contexto-histórico na Literatura;<br />· Oficina de criação de poesia, crônica, contos e teatro;<br />· Oficina de Literatura Infantil e juvenil;<br />· Oficina de Teatro – Cenário e adaptação teatral;<br />· Oficina de criação e trato com fantoches;<br />· Oficina de Leitura e Interpretação;<br />· Oficina Literária: crítica de obras;<br />· Palestras (mais detalhes abaixo);<br />· Revisor e Redator;<br />· Coordenador editorial;<br />· Editor.<br /></div><br /><div><strong>5. Palestras e mini-cursos<br /></strong></div><br /><div>· Leituras Literárias: Reflexões;<br />· A Literatura sua real importância nas escolas;<br />· O Conto Contemporâneo;<br />· A Produção do Livro: Reflexões de um autor e o mundo que o cerca;<br />· Ato da Leitura – a importância de ler e de ser leitor;<br />· Livros para vestibular;<br />· O Blog como ferramenta de escrita;<br /><br /><strong>Oficinas<br /></strong></div><br /><div>· Mini-curso - A Produção do livro;<br />· Oficina de escrita criativa;<br />· Recepção e Interpretação de Textos;<br />· Recepção de textos e suas implicações gramaticais.<br /><br /><strong>6. Produção bibliográfica</strong><br /></div><br /><div><em>Livros publicados</em><br /></div><br /><div><strong>6.1. MELO, F. F.</strong></div><br /><div></div><br /><div><em>Amar, só se for armado. Guarulhos : Espaço Idea Editora, 2009, v.1000. p.96.<br /></em></div><br /><div>Palavras-chave: Amar, Arte, conto, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural<br /></div><br /><div>Áreas do conhecimento : Antropologia Urbana,Sociologia Urbana,Literatura Brasileira<br /></div><br /><div>Setores de atividade : Educação<br /></div><br /><div>Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso<br /></div><br /><div>Sinopse: Contos/crônicas: crontos, que falam do amor em suas diversas manifestações. Com uma linguagem simples, o autor revela o fantástico, os mistérios, as dúvidas e os traumas das relações amorosas cotidianas, em situações que mostram a beleza e os conflitos ao nos relacionarmos com o outro. Crontos carregados de sentimentos e interrogações, que convidam o leitor a refletir sobre o amor que sente por alguém, pela vida e por si próprio. “Amar só se for armado”, segundo livro de Flávio Mello, um dos destaques da nova safra de escritores contemporâneos, é sutil e inteligente, instigante e incrivelmente belo.<br /></div><br /><div><strong>6.2. MELO, F. F.</strong></div><br /><div></div><br /><div><em>João e seu baú mágico. Guarulhos : Espaço Idea Editora, 2009, v.1000. p.20.</em><br /></div><br /><div>Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Educação<br /></div><br /><div>Setores de atividade : Educação<br /></div><br /><div>Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso<br /></div><br /><div>sinopse:"A fantástica história de João e seu baú mágico comove adultos e brinca, adoravelmente, com a imaginação das crianças. Um texto banhado de poesia, de um dos autores mais notáveis da nova literatura brasileira. (Espaço Idea)"<br /></div><br /><div><strong>6.3. MELO, F. F.</strong></div><br /><div></div><br /><div><em>Entrelinhas. São Paulo : Andross, 2008, v.3000. p.288.</em><br /></div><br /><div>Palavras-chave: Amar, conto, Arte, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural<br /></div><br /><div>Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Educação<br /></div><br /><div>Setores de atividade : Educação<br /></div><br /><div>Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso<br /></div><br /><div>Sinopse: 'Entrelinhas' reúne autores de diversas partes do Brasil que, motivados pelo ideal de contar uma boa história, trazem até ao leitor 91 textos, entre contos e microcontos, com os mais diversos gêneros.<br /></div><br /><div><strong>6.4. MELO, F. F.</strong></div><br /><div></div><br /><div><em>Seleção Natural. Guarulhos : Editora Espaço Idea, 2006, v.1000. p.105.<br /></em></div><br /><div>Palavras-chave: Amar, Arte, conto, crônica, cronto, Ficção, relacionamento, Seleção Natural<br /></div><br /><div>Áreas do conhecimento : Sociologia Urbana,Literatura Brasileira,Antropologia Urbana<br /></div><br /><div>Setores de atividade : Educação<br /></div><br /><div>Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso<br /></div><br /><div>Sinopse: Reunião de contos que exploram o universo extraordinário do ser humano em conflito com a natureza que o cerca. O autor desconstrói a estrutura narrativa do gênero e cria uma prosa-poética leve, sutil, intensa e reveladora a partir de experiências de personagens em conflitos psicológicos acerca de sentimentos que tornam o ser vivo em ser humano.<br /></div><br /><div><strong>7. Eventos</strong><br /></div><br /><div><em>Participação em eventos<br /></em></div><br /><div>1. Apresentação Oral no(a) Meu primeiro livro, 2009. (Oficina)A importância da leitura.<br />2. Apresentação Oral no(a) Arte e educação, 2009. (Oficina)Arte e educação.<br />3. Apresentação Oral no(a) Feira Literária de Ribeirão Pires, 2009. (Encontro)Erotismo e o amor no conto contemporâneo.<br />4. Apresentação Oral no(a) I Seminário Interdisciplinar da Nova Fip, 2009. (Oficina)Leituras Literárias.<br />5. Apresentação Oral no(a) MARATONA DAS OBRAS LITERÁRIAS - FUVEST/UNICAMP, 2008. (Seminário)Iracema.<br />6. Apresentação Oral no(a) Semana de Letras, 2007. (Oficina)A produção do livro.<br />7. Apresentação Oral no(a) Semana de Letras - Fundação Santo André, 2007. (Encontro)Leitura literária: reflexões.<br />8. Apresentação Oral no(a) V Semana de Educação de Pedagogia e Letras, 2007. (Encontro)Produção literária - reflexões de um autor e o mundo que o cerca.<br />9. Apresentação Oral no(a) Oficina de Letras, 2005. (Oficina)Recepção de textos e suas implicações gramaticais.<br />10. Apresentação Oral no(a) Oficinas de Letras, 2005. (Oficina)Recepção e Interpretação de Textos.<br /><br /><strong>Totais de produção<br /></strong></div><br /><div>Produção bibliográficaLivros publicados........................................................ 4<br /></div><br /><div><strong>Eventos</strong><br /></div><br /><div>Participações em eventos (seminário)..................... 1</div><br /><div>Participações em eventos (oficina)........................... 6</div><br /><div>Participações em eventos (encontro)....................... 3</div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-74396746948662063572009-02-14T09:30:00.000-08:002009-06-05T15:20:00.241-07:00EDUCAÇÃO = EDUCAR SONHANDO<a href="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SZcAUocF2dI/AAAAAAAAAL8/kY59jxzWT-U/s1600-h/educacao(1).jpg"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5302707440704674258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 154px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SZcAUocF2dI/AAAAAAAAAL8/kY59jxzWT-U/s200/educacao(1).jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"> </span><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Há tantos motivos nos (e para os) sonhos, ou para (se) sonhar, ou para se dedicar a sonhar, acreditamos que a palavra sonhar, uma linda palavra por sinal, mereça um balizamento sobre seu aspecto metafórico, onírico e surreal, de modo que, antes de falarmos em educação e a importância da educação e de se educar, precisamos fazer uma pequena introdução onde a palavra sonhar será a raiz, o pino, o piso, o suporte para esse artigo.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Segundo o dicionário Houaiss:</span></div><br /><div align="justify"><em><span style="font-family:georgia;">SONHAR v. 1. ver a imagem de (algo ou alguém) enquanto dorme, em sonho(s) 2. ter fantasias, devaneios com (o que é inacessível) 3. Desejar muito, com insistência; almejar.</span></em></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Quando pequenos sonhamos com diferentes futuros à medida que aumentamos nosso conhecimento de mundo, esse mesmo menino que sonhou ser astronauta, desejou ser bombeiro, soldado, presidente, rei, ou mesmo professor.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">E o que essa pequena introdução tem a ver como nosso trabalho sobre Educação, a nosso ver tudo, uma vez que o sonho faz e transforma a vida de um individuo, e não é o sonho, o sonhar acordado, como disse Poe, que nos impulsiona para o existir, não é o sonho que é o vento para a vela de nossa alma..., acreditamos que a educação está enraizada na antes do ato de aprender ler, escrever etc, no sonho, pois é ele que se aninha em nosso subconsciente e que nos guia no decorrer da vida, havendo, sim ou não, modificações no decorrer do existir.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O fato é que, ao ver o filme Escritores da liberdade, um belíssimo filme baseado em fatos reais, onde um professora se vê diante de uma sala desmotivada, “fraca” e de uma escola omissa e que os ignora filme esse dirigido pelo diretor Richard LaGravenese, e brilhantemente atuação de, duas vezes agraciada pelo Oscar, Hilary Swank (Menina de ouro), no papel da dinâmica e apaixonante professora de gramática Erin Gruwell, quye faz de sua vida extensão da de seus alunos, marcando profundamente a vida de cada um deles com gestos significativamente relacionados ao ato do sonhar, retirando do seio infeccionado das ruas jovens que foram marcados pelas drogas, perdas de entes queridos e violentados pelo sistema, uma belíssima lição de vida.</span></div><br /><div align="justify"><em><span style="font-family:georgia;">“As escolas se preocupam principalmente com o conhecimento intelectual e hoje constatamos que tão importante como as idéias é o equilíbrio emocional, o desenvolvimento de atitudes positivas diante de si mesmo e dos outros, aprender a colaborar, a viver em sociedade, em grupo, a gostar de si e dos demais.” </span></em><a href="mailto:jmmoran@usp.br"><span style="font-family:georgia;">José Manuel Moran[1]</span></a></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Um dos momentos chave do filme é o momento da entrega dos diários aos alunos, cadernos onde esses alunos descreveriam suas frustrações e emoções ao longo dos dias, fazendo realmente parte de seus cotidianos, esse ato “Meu querido diário” impulsiona os alunos a produzirem pequenas crônicas da vida real, onde a professora se depara com questões muito maiores dos que esperava, vale ressaltar que tal problema ainda se faz presente em nossas escolas, o processo da professora é muito simples, incentivo a escrita e instigar o desejo pelo conhecimento, na leitura do Diário de Anny Frank, ao próprio trabalho literário, incrivelmente maestrado por ela.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Os alunos só terão sucesso na escola, no trabalho e na vida social se tiverem autoconfiança e auto-estima, como afirma Mora, tal trabalho de resgate do jovem pela professora é na realidade uma das ferramentas de êxito de seu trabalho.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O trabalho com a gramática em sala de aula se mostra cada vez mais difícil e complicado, mesmo com a nova Regra Ortográfica, ainda não autorizada pela ABL, o que dificulta ainda mais o preparo do aluno e a preparação de aula do professor, são detalhes que marcam a desmoralização intelectual do país, e do próprio professor que se distancia cada vez mais da qualidade educacional.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Voltando a palavra sonhar é o sonho que motiva os alunos no filme, é o sonho que infla a vela, e o trabalho da professora é o canal por onde o barco vai deslizar, isso é o sonho e o ato de sonhar do aluno que se dedica ao estudo, e um sonho que se sonha junto, parodiando Raul Seixas, o que é melhor.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Entretanto, a professora não se dedica a gramática normativa, ela a utiliza e a faz presente, mas é o uso da língua do jovem (marginalizado), seu universo que é retratado ali, como Eulália na novela de Bagno que se faz presente em todo livro como um poço de estudo e entendimento por parte daquelas que ali estão, ou mesmo, como diz Possenti</span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftn2" name="_ftnref2"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">[2]</span></a><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">:</span></div><br /><div align="justify"><em><span style="font-family:georgia;">Em outras palavras, se ficar claro que conhecer uma língua é uma coisa e conhecer sua gramática é outra. Que saber uma língua é uma coisa e saber analisá-la outra. Que saber usar suas regras é uma coisa e saber explicitamente quais são as regras é outra. Que se pode falar e escrever numa língua sem saber nada "sobre" ela, por um lado, e que, por outro lado, é perfeitamente possível saber muito "sobre" uma língua sem saber dizer uma frase nessa língua em situações reais.</span></em></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Não vamos descrever o filme, que é a base desse pensamento – sonhar – mas deixar aqui cunhado uma visão de humanismo e dedicação, ensinar a língua e sua literatura é parte integrante de um ato que é sonhar em ser e se fazer alguém.</span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="center"><strong>BIBLIOGRAFIA</strong></div><br /><div align="justify"><a href="http://moran10.blogspot.com/search/label/educa%C3%A7%C3%A3o">http://moran10.blogspot.com/search/label/educa%C3%A7%C3%A3o</a></div><br /><div align="justify"><a href="http://moran10.blogspot.com/search/label/humanismo%20-%2011/02/2009">http://moran10.blogspot.com/search/label/humanismo%20-%2011/02/2009</a> - 18h</div><br /><div align="justify">Possenti, Sírio Por que (não) ensinar gramática na escola / Sírio Possenti — Campinas, SF:</div><br /><div align="justify">Mercado de Letras, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)</div><br /><div align="justify"><a href="http://www.eca.usp.br/prof/moran">http://www.eca.usp.br/prof/moran</a><a href="http://moran10.blogspot.com/">http://moran10.blogspot.com/</a></div><br /><div align="justify"><a href="http://www2.uol.com.br/aprendiz/noticias/congressos/id200504_02.shtml">www2.uol.com.br/aprendiz/noticias/congressos/id200504_02.shtml </a></div><br /><div align="justify">Além do filme Escritores da Liberdade visto em sala.</div><br /><div align="justify"><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> A afetividade e a auto-estima na relação pedagógica, texto faz parte livro a educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá . 2ª ed. Papirus, 2007, p. 55-59.</div><br /><div align="justify"><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a> Possenti, Sírio Por que (não) ensinar gramática na escola / Sírio Possenti — Campinas, SF: Mercado de Letras, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)</div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-70186705964146602102008-11-09T11:05:00.000-08:002009-06-05T16:01:42.034-07:00LITERATURA<div align="center"><span style="font-size:180%;color:#33cc00;"><strong>IRACEMA</strong></span><br /><br /><span style="font-size:130%;"><strong><em>José de Alencar</em></strong></span><br /></div><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRc1L4LSibI/AAAAAAAAAIU/Vmj6lF8zW7s/s1600-h/JOS%C3%89+DE+ALENCAR,+RETRATADO+POR+ALBERTO+HENSCHELMUSEU+HIST%C3%93RICO+NACIONAL,+RIO+DE+JANEIRO.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266736767407655346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 245px; CURSOR: hand; HEIGHT: 310px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRc1L4LSibI/AAAAAAAAAIU/Vmj6lF8zW7s/s200/JOS%C3%89+DE+ALENCAR,+RETRATADO+POR+ALBERTO+HENSCHELMUSEU+HIST%C3%93RICO+NACIONAL,+RIO+DE+JANEIRO.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="right"><span style="font-size:130%;"><strong><em>Prof. Flávio Mello</em></strong></span></div><br /><div align="right"><span style="font-size:130%;">A obra romanesca de ALENCAR costuma ser dividida pela crítica em quatro áreas: a indianista, a histórica, regionalista e a urbana.</span></div><span style="font-size:130%;"><div align="justify"><br /><strong>a)</strong> os romances indianistas, apresentam três fases do índio:<br /></div><br /><div align="justify">• Civilizado e dominado pelos portugueses na luta pela conquista da terra - O Guarani;<br />• os primeiros contatos dos brancos com os nativos na civilização do Ceará – Iracema;<br />• e o índio em seu estado natural, sem interferência do branco, longe da civilização, em época indeterminada - Ubirajara.<br /><br /><strong>b)</strong> Os romances históricos, As minas de prata, o primeiro romance histórico de nossa literatura; A guerra dos mascates, e, ainda através das crônicas dos tempos coloniais e das novelas O garatuja e Alfarrábios.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>c) </strong>Os romances regionalistas, através de O sertanejo e O gaúcho, reproduzindo costumes típicos e folclóricos dessas regiões. O tronco do ipê e Til, considerados romances sociais. Com Til, retrata os costumes dos ambientes paulistas nas grandes épocas do café. Com O tronco do ipê, apresenta o panorama das fazendas do Rio de Janeiro.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>d) </strong>Os romances urbanos, são romances de amor, que espelham a mentalidade romântica da época, capaz dos maiores sacrifícios para solidificar esse sentimento. Exemplificam esse gênero: Cinco minutos, A viuvinha, A pata da gazela, Sonhos d'ouro, Lucíola, Diva, Senhora e Encarnação.<br /></div><br /><div align="justify">Além de romancista, Alencar foi teatrólogo, merecendo destaque as comédias Verso e reverso, O demônio familiar, As asas de um anjo, Noite de João além dos dramas Mãe e O jesuíta.<br /></div><br /><div align="justify">Como poeta, deixa-nos o poema indianista Os filhos de Tupã.<br /><br /><strong><span style="color:#009900;">IRACEMA</span></div><p align="center"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRc169SFeDI/AAAAAAAAAIk/J6X94Quae-s/s1600-h/Iracema,+de+Antonio+Parreiras,+1909..jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266737576232187954" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 474px; CURSOR: hand; HEIGHT: 280px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRc169SFeDI/AAAAAAAAAIk/J6X94Quae-s/s200/Iracema,+de+Antonio+Parreiras,+1909..jpg" border="0" /></a></strong></p><div align="justify"><strong><span style="color:#000000;"></span></strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"></div><p></p><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Livro publicado em 1865, não obteve tanto sucesso quanto O Guarani, lançado em capítulos, no jornal – Diário do Rio de Janeiro, oito anos antes.<br /></div><br /><div align="justify">A principal editora do livro (Melhoramento), imprimiu entre 1934 e 1965, 17ª edições, num total de 120 mil volumes, sem contar as outras editoras.</div><br /><div align="justify"><div align="justify"><strong><span style="color:#009900;">DO LIVRO TEMOS:</span> </strong></div></div><br /><div align="justify"><strong></div></strong><div align="justify">• 113 edições em português;<br />• 01 em latim;<br />• 01 em inglês;<br />• 02 em Braille;<br />• 03 adaptações para verso de cordel;<br />• 01 para HQ.<br /><br />Um dos maiores intelectuais a falar da obra, no lançamento, foi Machado de Assis.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;">“(...) que nem parece obra de um poeta moderno, mas de um poeta indígena, contada aos irmãos, na porta da cabana, aos últimos raios de sol que se entristece.” </span></div><br /><div align="justify">e,</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:100%;">“Poema lhe chamamos a este, sem curar de saber se é antes uma lenda, se um romance: o futuro chamar-lhe-á obra-prima.”</span> </div><br /><div align="justify">e,<br /></div><div align="justify">Pinheiros Chagas, escritor português de prestígio no tempo: </div><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;">“(...) pela primeira vez se imprime finalmente o cunho nacional num livro brasileiro, (...)”</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;"></span></div><div align="justify">e, termina: </div><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;">“a lançar no Brasil as bases duma literatura verdadeiramente nacional.”</span></div><div align="justify"><span style="font-size:100%;"></span><br /></div><div align="justify">As críticas se baseavam em: </div><br /><div align="justify">• A falta de correção na língua portuguesa (sobre a negativa da língua brasileira diferente da portuguesa.);</div><br /><div align="justify">• Neologismos e injustificações;</div><br /><div align="justify">• Insubordinações gramaticais (critica centrada na linguagem). </div><br /><div align="justify">Alencar tem a imagem de “revolucionário perigoso”!</div><br /><div align="justify">É no séc. XX que Iracema começa a merecer uma melhor avaliação crítica. Pela livre analise da obra no enfoque gramatical ou etnológico. </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>Torna-se um cânone pela construção geral e lingüística do livro.</strong></div><br /><div align="justify"><strong><span style="color:#009900;">A Constituição do livro</span></strong></div><br /><div align="justify">A primeira edição de 1865 com 208 páginas, mas de texto narrativo apenas 156 (com grandes margens), uma carta de Alencar com 18 páginas. Inicio como prólogo e termina depois das notas sobre termos indígenas e informações históricas e geográficas ao leitor.</div><div align="justify"><br />Assim, é uma novela envolvida por uma carta semeada de notas. Que deve ser lido nessa ordem, pois funcionam em conjunto. </div><br /><div align="justify">Na definição do próprio autor:</div><br /><div align="justify">• É um ensaio ou mostra;<br />• Uma literatura nacional;<br />• Original.<br /><br /><strong><span style="color:#009900;">O Prólogo</span></strong> </div><br /><div align="justify"><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRc2SF16vHI/AAAAAAAAAIs/yH2iHPlofJI/s1600-h/Iracema,+%C3%B3leo+sobre+tela+de+Jos%C3%A9+Maria+de+Medeiros.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266737973666954354" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 383px; CURSOR: hand; HEIGHT: 296px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRc2SF16vHI/AAAAAAAAAIs/yH2iHPlofJI/s200/Iracema,+%C3%B3leo+sobre+tela+de+Jos%C3%A9+Maria+de+Medeiros.jpg" border="0" /></a></div><p></p><p></p><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Datado de Maio de 1865 é uma longa dedicatória – a um conterrâneo e amigo, só identificado na 2ª parte como Domingos Jaguaribe, primo e Deputado.<br /></div><div align="justify"><strong><em></em></strong></div><div align="justify"><strong><em></em></strong></div><div align="justify"><strong><em></em></strong></div><div align="justify"><strong><em></em></strong></div><div align="justify"><strong><em></em></strong></div><div align="justify"><strong><em>1ª Parte: </em></strong></div><br /><div align="justify">• Delineia uma boa forma de leitura;<br />• Um livro cearense ao povo cearense;<br />(um livro que fala sobre o Ceará)<br /></div><div align="justify">O autor se preocupa que sua visão territorial não seja compreendida ou assimilada, por isso afirmar que ira encontrar o leitor ao termino da leitura.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong><em>2ª Parte:</em></strong><br /></div><div align="justify">O que nos chama atenção é que a segunda parte da carta nos mostra uma data diferente da primeira. O que temos no fim do texto é: “Agosto, 1865”. O autor faz questão de marcar isso, três meses de intervalo. </div><div align="justify"><br />Com essa quebra de data, o autor dissolve o tom de conversação que expõe no inicio do livro, é nesse intervalo que se tem a revisão do texto, de meditação da primeira escrita, a revisão feita para a segunda edição.<br /></div><div align="justify">A carta tem como objetivo revelar aos leitores o cuidado da idealização do livro, o projeto de uma literatura nacional, serve como bula, manual de leitura, por isso a obrigatoriedade da leitura sistemática do livro assim como o autor elaborou.<br /></div><div align="justify"><strong><span style="color:#009900;">O ROMANTISMO</span></strong> <div align="justify"></div><br /></div><div align="justify"><em>1ª Fase: Nacionalista ou Indianista </em><em></div><div align="justify"><br /></em>• Exaltação da natureza (Sabiá como símbolo);<br />• Retorno ao passado;<br />• Herói nacional (índio);<br />• Sentimentalismo;<br />• Religiosidade;<br />• Mulher idealizada e inatingível.<br /><br /><strong><span style="color:#009900;">ANÁLISE DOS ELEMENTOS DA OBRA</span></strong> </div><br /><div align="justify"><br /><span style="color:#009900;"><strong><em>NARRADOR</em></strong> </span></div><br /><div align="justify"><br />É em terceira pessoa, narrador onisciente, </div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-size:100%;">“ O cristão contempla o ocaso do sol. A sombra que desce dos ,montes e cobre o vale, penetra sua alma. Lembra-se do lugar onde nasceu, dos entes queridos que ali deixou.” (cap. 6 - pg. 117)</span> </div><br /><div align="justify"><br />O narrador, assim como disse Machado de Assis, conta uma história que já faz parte da cultura de um povo, uma lenda, que não se inventa na escrita de um livro, mas com intimidade. </div><br /><div align="justify"><br /><span style="color:#009900;"><strong><em>ESPAÇO</em></strong> </span></div><br /><div align="justify"><br />A trama se passa na exuberante natureza cearense: </div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-size:100%;">“Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;<br />Verdes mares que brilhais como líquida esmeralda aos raios do Sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas<br />de coqueiros.<br />Serenai verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso resvale à flor das águas.<br />Onde vai a afouta jangada, que deixa rápida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vela?<br />Onde vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano?<br />Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce, mar em fora;<br />Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço<br />das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem.<br />A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que ressoa entre o marulho das vagas:<br />— Iracema!...” (Cap. 1 - 95) </span></div><br /><div align="justify"><br /><span style="color:#009900;"><strong><em>TEMPO</em></strong> </span></div><br /><div align="justify"><br />Tempo é rigorosamente cronológico, como veremos em um quadro a seguir, e se passa entre os anos de 1608 e 1611. Podemos ver alguns traços de uma narrativa linear, e bem precisa, marcada por elementos da descrição da natureza: </div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-size:100%;">“O alvo disco da Lua surgiu no horizonte.<br />A luz brilhante do Sol empalidece a virgem do céu, como o amor do guerreiro desmaia a face da esposa.<br />— Jaci!... Mãe nossa!... exclamaram os guerreiros tabajaras.<br />E brandindo os arcos lançaram ao céu com a chuva das flechas o canto da lua nova:<br />“Veio no céu a mãe dos guerreiros; já volta o rosto para ver seus filhos. Ela traz as águas, que enchem os rios e a polpa do caju.<br />“Já veio a esposa do Sol; já sorri as virgens da terra, filhas suas. A doce luz acende o amor no coração dos guerreiros e fecunda o seio da jovem mãe.<br />Cai a tarde.” (cap. 16 - pg. 167)<br /></span></div><div align="justify"><strong><span style="color:#009900;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#009900;">DOIS MOMENTOS IMPORTANTES E POÉTICOS</span></strong> </div><br /><div align="justify"><em>(Tanto o parto quanto o amamentar Moacir)</em></div><br /><div align="justify"><strong><em>Trecho 1 </em></strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:100%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:100%;">“Iracema cuidou que o seio rompia-se; e buscou a margem do rio, onde crescia o coqueiro.<br />Estreitou-se com a haste da palmeira. A dor lacerou suas entranhas; porém logo o choro infantil inundou todo o seu ser de júbilo.<br />A jovem mãe, orgulhosa de tanta ventura, tomou o tenro filho nos braços e com ele arrojou-se às águas límpidas do rio.<br />Depois suspendeu-o à teta mimosa; seus olhos então o envolviam de tristeza e amor.<br />— Tu és Moacir, o nascido de meu sofrimento.<br />A ará, pousada no olho do coqueiro, repetiu Moacir; e desde então a ave amiga em seu canto unia ao nome da mãe, o nome do filho.<br />O inocente dormia; Iracema suspirava:<br />— A jati fabrica o mel no tronco cheiroso do sassafrás; toda a lua das flores voa de ramo em ramo, colhendo o suco para encher os favos; mas ela não prova sua doçura, porque a irara devora em uma noite toda a colméia. Tua mãe também, filho de minha angústia, não beberá em teus lábios o mel do sorriso.” (cap. 30 e 31 - pg. 235 à 243)<br /><br /></span><strong><em>Trecho 2</em></strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;">“A jovem mãe suspendeu o filho à teta; mas a boca infantil não emudeceu. O leite escasso não apojava o peito.<br />O sangue da infeliz diluía-se todo nas lágrimas incessantes que não estancavam dos olhos; nenhum chegava aos seios, onde se forma o primeiro licor da vida.<br />Ela dissolveu a alva carimã e preparou ao fogo o mingau para nutrir o filho. Quando o sol dourou a crista dos montes, partiu pa-ra a mata, levando ao colo a criança adormecida.<br />Na espessura do bosque está o leito da irara ausente; os tenros cachorrinhos grunhem enrolando-se uns sobre os outros.<br />A formosa tabajara aproxima-se de manso. Prepara para o filho um berço da macia rama do maracujá; e senta-se perto.<br />Põe no regaço um por um os filhos da irara; e lhes abandona os seios mimosos, cuja teta rubra como a pitanga ungiu do mel da abelha. Os cachorrinhos famintos precipitam gulosos e sugam os peitos avaros de leite.<br />Iracema curte dor, como nunca sentiu; parece que lhe exaurem a vida, mas os seios vão-se intumescendo; apojaram afinal, e o leite, ainda rubro do sangue, de que se formou, esguicha.<br />A feliz mãe arroja de si os cachorrinhos, e cheia de júbilo mata a fome ao filho. Ele é agora duas vezes filho de sua dor, nascido dela e também nutrido.<br />A filha de Araquém sentiu afinal que suas veias se estancavam; e contudo o lábio amargo de tristeza recusava o alimento que devia restaurar-lhe as forças. O gemido e o suspiro tinham crestado com o sorriso o sabor em sua boca formosa.” (cap. 30 e 31 - pg. 235 à 243)<br /></span><br /><strong><span style="color:#009900;">IRACEMA TERRA VIRGEM</span></strong> </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRc2hWVu8nI/AAAAAAAAAI0/0Sf8ZqQppyo/s1600-h/Iracema.+Acr%C3%ADlico+sobre+Tela+de+Lena+Gal,+2005.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5266738235793404530" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 434px; CURSOR: hand; HEIGHT: 224px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRc2hWVu8nI/AAAAAAAAAI0/0Sf8ZqQppyo/s200/Iracema.+Acr%C3%ADlico+sobre+Tela+de+Lena+Gal,+2005.jpg" border="0" /></a></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong>IRACEMA</strong> é a representação de um Brasil segredado e enigmático, ou um paraíso perdido.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>IRACEMA</strong> também pode ser representada como a EVA e sua sexualidade a maçã (pecado), contudo Martim não pode ser Adão, devido não fazer parte desse paraíso.</div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>IRACEMA</strong> representa a América descoberta e colonizada, Martim o nobre europeu, guerreiro valente e desbravador que “descobre” tal paraíso (ou segredo). </div><br /><div align="justify"><br /><strong>E o tão famoso anagrama:</strong> IRACEMA/AMÉRICA </div><br /><div align="justify"><br />Tão bem explorado na letra de Chico Buarque:<br /><br /><span style="color:#009900;"><strong>IRACEMA VOOU</strong><br /></span><em>Chico Buarque/1998</em><br /><br />Iracema voou</div><div align="justify">Para a América</div><div align="justify">Leva roupa de lã</div><div align="justify">E anda lépida</div><div align="justify">Vê um filme de quando em vez</div><div align="justify">Não domina o idioma inglês</div><div align="justify">Lava chão numa casa de chá</div><div align="justify">Tem saído ao luar</div><div align="justify">Com um mímico<br />Ambiciona estudar</div><div align="justify">Canto lírico</div><div align="justify">Não dá mole pra polícia</div><div align="justify">Se puder, vai ficando por lá</div><div align="justify">Tem saudade do Ceará</div><div align="justify">Mas não muita</div><div align="justify">Uns dias, afoita</div><div align="justify">Me liga a cobrar:<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify">- É Iracema da América<br /><br /><span style="color:#009900;"><strong>BIBLIOGRAFIA</strong> </span><br /><br /><span style="font-size:100%;color:#c0c0c0;">ALENCAR, José de, 1829 – 1877. Iracema: lenda do Ceará; apresentação Paulo Franchetti; notas e comentários Leila Guenther; ilustrações Mônica Leite. – Cotia, SP: Atêlie Editorial, 2006. – (Clássicos Atêlie) </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:100%;color:#c0c0c0;">Revista – Entre Livros, edição especial de fim de ano, ano 2 Nº 20 – Duetto, pg. 26 e 27 </span></div><div align="justify"><br /><a href="http://www.chicobuarque.com.br/"><span style="font-size:100%;color:#c0c0c0;">http://www.chicobuarque.com.br/</span></a></span></div><span style="color:#c0c0c0;"></span><br /><span style="font-size:130%;color:#009900;"><strong>IMAGENS<br /></strong></span><br /><div align="justify"></div><br />01. José de Alencar, Retratado por Alberto H enschel - Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro<br /><br /><div align="justify">02. Iracema, de Antonio Parreiras, 1909</div><br /><div align="justify">03. Iracema, óleo sobre tela de José Maria de Medeiros</div><br /><div align="justify"></div>04. Iracema. Acrílico sobre Tela de Lena Gal, 2005Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-69233664542951604542008-11-04T12:17:00.000-08:002009-06-05T16:02:15.834-07:00AMAR, SÓ SE FOR ArMADO<div align="center"><span style="font-size:130%;"><em>ou meu mais novo espelho/livro</em></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Bom, aqui estou de novo... contudo, com alma nova, corpo novo... ou revivido, revivendo e vivo novamente, depois de longo hiato, depois de adormecido desde meados de 2006, surge meu mais novo trabalho Amar, só se for Armado..., não se iluda amigo, leitor, irmão..., não se iluda com o título, não é só de amor que vive o homem: há ódio, ócio, há dor, despreparo, imaturidade, como também há a mais forte e visceral paixão.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRCuMnhtyuI/AAAAAAAAAIM/xjbmS_2YvYw/s1600-h/CAPA+-+FRENTE.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264899496188168930" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 132px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SRCuMnhtyuI/AAAAAAAAAIM/xjbmS_2YvYw/s200/CAPA+-+FRENTE.jpg" border="0" /></a>Aqui estou, novamente, despido, nu, sem roupas, desprovido da carapaça, diante dos olhos e ouvidos e bocas e insultos de vocês, não só insulto, não só aplauso, estou inteiro e em pé, diante de todos com um novo volume em mãos, com Poemas em prosa, com Crônicas vitimas de contos, Contos tão crônicos e temporais, tão atemporais e ao mesmo tempo CRONTOS, salve Pafundi, e salve Miranda...</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Há duas jóias nesse livro: a nota do editor, mais irmão que amigo do que editor, que sintetiza minha obra em uma única estrofe metafísica:</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">“Então, leitor, se também te enganas ou se enganas..., o amor deste livro é uma sombra. Mas se te declaras, o amor deste livro é uma arma. Se te privas, o amor deste livro é uma pista e se pensa que amas, o amor deste livro é um drama.”</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">E meu mais novo amigo de pena, pena sem tinta, mas cor, que escreve com o peso da experiência e com a paixão de um verdadeiro gentleman, Hildebrando Pafundi em seu prefácio que nos diz:</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">“Posso assegurar que o contista Flávio Mello reúne neste livro, Amar só se for armado, excelentes histórias produzidas numa prosa, que possui a beleza da melhor poesia já escrita em prosa. Embora todas as histórias deste volume sejam excelentes, eu destacaria outras três, mais por uma questão de preferência pessoal, além de O Pilão, citado no inicio deste prefácio: O telefonema, O cheiro de frutas de dona Clô e Amor à francesa. Finalizo desejando ao leitor, uma boa viagem nesta prazerosa leitura de contos cheios de sensualidade e sutil ironia.”</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Ah... que sorte a minha, que sorte a sua, que sorte a nossa... um livro com uma orgânica foto/imagem, tela em carne/nua/terra/sexual de Adriano Ávila, também amigo que antes mesmo que eu escrevesse esse hino ao amor cotidiano, já fotografava a luz do amor segredado.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Não sei leitor o que escrever para que leia meu livro, não vou falar dele... por isso falo desses amigos que ornam meus textos com seus ricos toques de Midas, com o soprar das velas nas noites que adormeci escrevendo, nas lufadas em minha alma para trazer-me a inspiração necessária... ah Deus... e o Senhor, ah meu querido e amado Guardião, obrigado.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Tenho sobre meu ombro direito minha amada e amiga esposa, que não há dela reflexo no livro (mentira), e minha doce e delicada filha adormecida junto aos anjos no sono dos justos ao meu lado, obrigado por estarem nas linhas delicadas.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Termino aqui essa missiva apresentativa/argumentativa de agradecimentos, dizendo:</span></div><br /><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;"><em>Força na pena, luz no poema!</em></span></div><div align="center"><br /></div><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong>Flávio Mello</strong></span></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">breve lançamento</span></strong></div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-72155333033984794222008-10-29T07:40:00.000-07:002009-06-05T16:02:34.120-07:00MARATONA DAS OBRAS LITERÁRIAS<a href="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SQh3JMhkMpI/AAAAAAAAAIE/h6_Q66zwS7Y/s1600-h/obras2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5262587164446962322" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 389px; CURSOR: hand; HEIGHT: 149px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SQh3JMhkMpI/AAAAAAAAAIE/h6_Q66zwS7Y/s200/obras2.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong>FUVEST/UNICAMP</strong></span></div><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>CURSO GRATUITO</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify">Data: 15 de novembro</div><div align="justify">Horário: 9h às 19h</div><div align="justify">Curso transmitido ao vivo pela internet;</div><div align="justify">Curso gratuito;</div><div align="justify">Vagas limitadas;</div><div align="justify">Inscrição para assistir em nossa unidade (apenas presencial);</div><div align="justify">Inscrição para assistir a transmissão ao vivo (<a href="http://www.getusp.com.br/obras.htm">clique aqui</a>);</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>Horário...................Livro.......................Palestrante</strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify">09h15...............Auto da Barca do Inferno..........Daniel Vicola</div><div align="justify">10h15...........................Sagarana..........................Daniel Vicola</div><div align="justify"><span style="color:#ff0000;">11h15....................Iracema....................Flávio Melo</span></div><div align="justify">13h00.....................Dom Casmurro..............Genivaldo Cavalcanti</div><div align="justify">14h00..................A Cidade e as Serras.............Rosana Fecchio</div><div align="justify">15h00...Memórias de Um Sargento de Milícias..Sueli Dutra</div><div align="justify">16:15..Poemas completos de Alberto Caeiro....Adriano Barros</div><div align="justify">17:15..........................Vidas Secas..........................Sueli Dutra</div><div align="justify">18:15.......................A Rosa do Povo...................Adriano Barros<br /></div><br /><div align="justify"><strong>:: Corpo Docente ::</strong><br /></div><br /><div align="justify">Adriano Santos Barros: Professor Assistente da UnG, nos cursos de Literatura Comparada, Gramática Histórica e Lingüística Aplicada.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Daniel Vícola: Graduado pela UNESP em Letras. Professor de Língua Portuguesa do GETUSP.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>Flávio Melo:</strong> <em>Escritor, Palestrante e Professor – leciona Língua Portuguesa, Literatura (Brasileira, Portuguesa, Africana e Infantil), Blog do autor: </em><a href="http://www.flavio-mello.blogspot.com/"><em>www.flavio-mello.blogspot.com</em></a></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Genivaldo Alves Cavalcanti Filho: Graduado e Licenciado pela Universidade de São Paulo em Letras - Italiano/Português. Desenvolve pesquisas sobre a relação entre cinema e literatura brasileiros.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Maria Sueli da Silva Dutra: Graduada pela Universidade de São Paulo – Letras. Colaboradora da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong><em>:: Coordenação ::</em></strong></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Cláudia Oliveira: Graduada em Letras/Lingüística pela Universidade de São Paulo. Professor de Língua Portuguesa do GETUSP.</div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="center"><span style="font-size:130%;"><em></em></span></div><div align="center"><span style="font-size:130%;"><em>Força na Pena e Luz no poema!</em></span><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong></strong></span></div><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong>Flávio Mello:</strong></span></div><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="center"><a href="mailto:escritorflavio_mello@terra.com.br"><span style="font-size:130%;">escritorflavio_mello@terra.com.br</span></a></div><br /><div align="center"><a href="http://www.flavio-mello.blogspot.com/" target="_blank"><span style="font-size:130%;">http://www.flavio-mello.blogspot.com/</span></a></div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-37469425876604771982008-10-17T13:19:00.000-07:002009-06-05T16:02:52.624-07:00O HOMEM E O SEU CONHECIMENTO DE MUNDO<a href="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SPj1jzKPG0I/AAAAAAAAAHs/Rt24zHGdX-o/s1600-h/465px-Auguste_Rodin_-_Grubleren_2005-02.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5258222560332421954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="333" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SPj1jzKPG0I/AAAAAAAAAHs/Rt24zHGdX-o/s200/465px-Auguste_Rodin_-_Grubleren_2005-02.jpg" width="251" border="0" /></a> <span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><br /><em><strong>Resenha</strong></em><br />(Breve estudo sobre o conhecimento)</span> <div><div><br /></div><div align="justify"></div><div align="right"></div><div><br /><br /></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;">“Tantum possumus quantum scimus”<br />A medida do nosso poder é o nosso conhecimento.<br /></span></div><div><br /><br /></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;"><strong>Bacon</strong></span></div><div><br /></div><div align="justify"></div><div align="center"><strong><span style="font-size:180%;">...<br /></span></strong><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O homem sempre se assombrou ao desvendar a si próprio e ao descobrir o mundo que o cerca, de maneira direta ou indireta, como ao descobrir o fogo, tê-lo como meio de defesa ou de conforto, ou ao se deparar com as sombras nos interiores das cavernas e, admirar assim, as imagens advindas da exterioridade, pode-se ver em suas marcas, como na arte rupestre, deixadas em cavernas em diferentes pontos do mundo, a “evolução” de uma linguagem e de um poder intelectual que foi se superando na medida em que adquiriam mais experiência e conhecimento de mundo.</span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SPj1vXeEG3I/AAAAAAAAAH0/9udF6iiCG2I/s1600-h/200px-JohnLocke.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5258222759057824626" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SPj1vXeEG3I/AAAAAAAAAH0/9udF6iiCG2I/s200/200px-JohnLocke.png" border="0" /></a>O filósofo inglês John Locke</span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftn1" name="_ftnref1"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">[1]</span></a><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">, considerado o pai do empirismo, com sua postura claramente racionalista, afirma: que o “conhecimento verdadeiro” e assim, universalmente válido, é aquele que abrolha a partir da percepção pelos sentidos. De tal modo, para essa corrente filosofia, quando o homem nasce sua mente é vazia de qualquer conhecimento, e é através dos sentidos e de sua percepção de mundo que vai adquirindo e enriquecendo seu conhecimento. Ao mudar o statu quo, essa idéia é apenas uma forma de ilustrar a evolução da mentalidade humana. Sabemos, que ao nascer já adquirimos fatores sensoriais, e tais fatores contribuem aos primeiro entendimento do mundo ao qual faremos parte.</span></div><div><br /><br /><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O homem ao se deparar com a natureza percebe sua grandeza, e assim, o quanto pode desfrutar-se dela, no primeiro momento ele é submisso a essa grandeza tida como “absoluta” e o tempo e a experimentação lhe dão o domínio dessa força, e é nesse momento que o homem toma o controle das coisas, e passa a exercer sua postura de “ser superior”.</span><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O homem então conhece Deus, ou como disse Ferreira Gullar o homem cria sua maior invenção o Deus, e é sobre ele que desenvolve seu conhecimento, voltando a ter a submissão, da natureza ao Ser supremo, pois uma das fraquezas humanas é o vazio existencial, neste momento a preocupação central do homem, isso na Idade Média, é estabilizar ou harmonizar a Razão e a Fé, neste período a filosofia passa a ser uma serva da teologia, pois a Igreja sofre com as diferentes culturas e visões de mundo que surgem com os domínios da igreja: muçulmanos e as invasões Bárbaras. Por isso, no momento em que a Filosofia começa a afirmar sua autonomia, ela é considerada uma ameaça à fé por apresentar interpretações alternativas da realidade (GILES, Introdução à Filosofia, 54) e deve ser contida.</span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">De qualquer maneira o homem necessita da Luz, luz essa que pode ser advinda da chama de uma tocha, com o fogo provido por um raio em uma tempestade, ou a luz divina, luz da revelação, sendo assim, tais conhecimentos sempre terão suas bases na dependência de um “ser superior” ou de uma “força” que vá preencher suas necessidades, ou por ironia a sua Tabula Rasa.</span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Podemos perceber que as bases desses conceitos sempre foram o senso comum, ou<a href="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SPj19OkY50I/AAAAAAAAAH8/T7n4Nv4WNCQ/s1600-h/450px-Aristoteles_Louvre.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5258222997186602818" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 196px; CURSOR: hand; HEIGHT: 275px" height="248" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SPj19OkY50I/AAAAAAAAAH8/T7n4Nv4WNCQ/s200/450px-Aristoteles_Louvre.jpg" width="195" border="0" /></a> aquilo que adquiro com o fator sensorial, não havendo assim espaço para a critica, mas apenas o encontro com a trilogia Fé-Medo-Esperança. O homem necessita fazer-se ouvir, busca desenvolver suas teorias e técnicas e com base em seus estudos e pesquisas provar o que supões da existência, isso margeado pelo mundo, pela fé e pela ciência, com o conhecimento cientifico busca embasamento para provar o que pensa. Esse conhecimento vai ultrapassar o método empírico, se desenvolve além dos prodígios, suas causas e suas leis. Aristóteles</span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftn2" name="_ftnref2"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">[2]</span></a><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">, afirma que o conhecimento só se dá de maneira absoluta quando sabemos qual a causa que produziu o fenômeno e o motivo, assim o homem passa a pesquisar, experimentar e desenvolver teorias que provem um determinado objeto de estudo, não se firma em hipóteses para isso, mas sim na certeza advinda do estudo e da pesquisa.</span></div><div><br /><br /></div><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong>NOTAS</strong></span></div><div><br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftnref1" name="_ftn1"><span style="font-family:georgia;">[1]</span></a><span style="font-family:georgia;"> John LOCKE (1632 – 1704): Nasceu em Wrington, Inglaterra. Estudou em Oxford e formou-se em Medicina. Foi perseguido pelos Stuarts e exilou-se primeiro na França, onde pôde conhecer as reflexões de Descartes, e depois na Holanda. Por volta de 1671 costumava discutir sobre os princípios da moral e sobre os fundamentos da religião revelada. Insatisfeito com todas as respostas resolveu estudar “o mecanismo da nossa mente, suas capacidades, seus limites”, isto é, como a nossa mente é capaz de chegar ao conhecimento, como forma as idéias. Entre suas obras são citadas: Ensaio sobre o entendimento humano, Tratado do Governo Civil e Cartas sobre a tolerância. O estudo do seu pensamento enfatiza a questão do conhecimento e a questão do governo.<br /><br /></span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftnref2" name="_ftn2"><span style="font-family:georgia;">[2]</span></a><span style="font-family:georgia;"> ARISTÓTELES (384-322): Filho de um médico da corte da Macedônia, Aristóteles nasceu em Estagira[2], pequena cidade da Trácia (Macedônia)[2], ao norte da Grécia. Estudou em Atenas, onde foi discípulo de Platão na Academia. Tornou-se educador de Alexandre Magno, filho de Filipe, rei da Macedônia.</span></div><div><br /></div><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong>BIBLIOGRAFIA</strong></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;">GILES, </span><a title="veja mais livros de Thomas Ransom Giles" href="http://www.estantevirtual.com.br/buscaporautor/Thomas%20Ransom%20Giles"><span style="font-family:georgia;">Thomas Ransom</span></a><span style="font-family:georgia;">, </span><a title="veja mais resultados pelo título Introdução À Filosofia" href="http://www.estantevirtual.com.br/buscaporautortitulo/Thomas%20Ransom%20Giles%20Introducao%20A%20Filosofia"><span style="font-family:georgia;">Introdução À Filosofia</span></a><span style="font-family:georgia;">. Editora: </span><a title="veja mais livros da editora Epu Edusp" href="http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/busca.cgi?alvo=editora&pchave=Epu%20Edusp"><span style="font-family:georgia;">Edusp</span></a><span style="font-family:georgia;">, 1979</span></div><div></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;">HUISMAN, D. e VERGEZ, A. – História dos Filósofos ilustrada pelos textos. 5ª edição. Rio: Liv. Freitas Bastos, 1982</span></div><div><br /><span style="font-family:georgia;">SAVIANI, D – Educação: do senso comum à consciência filosófica. S. Paulo: Cortez</span></div><div><br /><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div></div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-6105636881337986652008-10-04T18:26:00.000-07:002009-06-05T16:03:38.049-07:00FIANDO LINHAS AS ESCURAS<a href="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SOgY3C5eLPI/AAAAAAAAAGk/AiBPOGf92tw/s1600-h/fotoRaquel.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253476299277479154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="235" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SOgY3C5eLPI/AAAAAAAAAGk/AiBPOGf92tw/s200/fotoRaquel.bmp" width="183" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Bom, estou ouvindo um CD chamado Fiandeiras do Pantanal - Tetê Espíndola de 2002, na verdade ouço um CD com poemas musicados e cantados por Tête e recitados por Raquel Naveira, e é sobre ela de quem vou falar hoje.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Estou fazendo um curso de pós-graduação e fui honrado com algumas aulas dessa poetiza ímpar que fez questão de nos anestesiar com suas poesias ao longo do curso ministrado por ela, curso no qual nos fez produzir interminavelmente, que gerou certo desconforto por parte de alguns improdutivos..., o que não vem ao caso, na aula que tivemos hoje (04/10/2008) Naveira nos deliciou com suas leituras e com um dos poemas cantados por Tête do disco que já citei, ficamos com aquela sensação de... num sei de que... mas ficamos, bom pelo menos eu fiquei, ao chegar em casa corri ao computador e fiz como de costume minhas buscas, queria encontrar o CD de Naverira e Tête, e assim... depois de pouco trabalho achei-o.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">E é ele que agora faz fundo para essa pequena e despretensiosa crônica.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Todos já sabem o meu apreço por música, já falei nesse espaço em outra ocasião, claro que falei do gênero que muito aprecio, mas não deixo de ter os ouvidos abertos, o coração em chama e a mente ligada.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Após conseguir o tal almejado CD dei busca em outros arquivos sobre minha tão poética professora, para minha surpresa achei o seguinte comentário feito por um monstro, e infelizmente falecido, Deus sabe escolher os seus, Artur da Távola, que diz: <em>Como é possível produzir tanto e tão bem... Ensine-me o segredo. O Arado e a Estrela é um livro de ensaios ou crônicas...Importa que ótimas. Prefiro lê-lo como crônica. Assim o gênero ganha mais uma cultora. Parabéns.</em></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Não vou continuar expondo aqui, outros comentários, creio que o de Távola sintetize o meu desejo frustrado de, tentar, dizer algo sobre essa incrível mulher, não vou expor o comentário de Affonso Romano de Sant’anna, como também não vou expor o de Antonio Houaiss, os nomes já bastam.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">A vida nos revela em seu tecer, em sua linha da vida, assim como a fiandeira, como a aranha ou os fios de cabelos, posso até mesmo citar de forma orgânica os tentáculos ígneos das águas-vivas, que a poesia é o alimento da alma, a poesia nos faz sorver instantes de ternura oferecidos por colibris feitos de luz, é a poesia o estar e o ser das coisas, e os poetas, ah... os doudos poetas, colibris feito de luz, são as portas escancaradas para o coração do lirismo e da verdadeira alma humana.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Deixo um poema dessa incrível mulher e poetiza, espero que o coração de vocês berre como berrou o meu nesse ano,</span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong>CABELO</strong></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Estou triste,<br />Cortei o cabelo.<br />Não sou mais adolescente<br />De tranças<br />E olhos lânguidos.<br />Não sou mais moça,<br />Balançando a crina,<br />Como égua musculosa<br />Na colina.<br />Não sou mais princesa,<br />Usando tiaras,<br />Arrastando a coma<br />Como se tivesse na cabeça<br />A cauda de um cometa.<br />Adeus, cabelame!<br />Derrame de seiva sobre meus ombros,<br />Véu natural<br />Com que penetrava câmaras ardentes.<br />Por que cortei o cabelo?<br />Por que não o mantive longo,<br />Mesmo branco e seco,<br />Preso na nuca<br />Por marfim e pentes?</span></div><div><br /></div><div align="justify"></div><div><br /></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em>RAQUEL NAVEIRA</em></strong></span></div><div><br /></div><div align="right"><strong><em></em></strong></div><div><br /></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong>SOBRE A AUTORA</strong></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Nasceu em Campo Grande, em 23 de setembro de 1957.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Profissão: Professora universitária.Atividades culturais:Produtora e apresentadora de programa literário semanal na TV UCDB.Membro titular do PEN Clube do Brasil (RJ), eleita no dia 14 de janeiro de 2000.</span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em>Obras publicadas:</em></strong></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Via Sacra – 1989<br />Fonte Luminosa – 1990<br />Nunca-Te-Vi – 1991<br />Fiandeira – 1992<br />Guerra Entre Irmãos – 1993<br />Sob os Cedros do Senhor – 1994<br />Canção dos Mistérios – 1994<br />Abadia – 1995<br />Mulher Samaritana – 1996<br />Maria Madalena – 1996<br />Caraguatá – 1996<br />Pele de Jambo – 1996<br />O Arado e a Estrela – 1997<br />Rute e a Sogra Noemi – 1997<br />Intimidades Transvistas – 1997<br />Casa de Tecla – 1998<br />Senhora – 1999<br />Stella Maia e Outros Poemas – 2001<br />Xilogravuras – 2001<br />Maria Egipcíaca – 2002<br />Casa e Castelo – 2002<br />Tecelã de tramas - ensaios sobre interdisciplinaridade - 2005</span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em>Outras informações:</em></strong></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O livro Senhora recebeu o prêmio Jorge de Lima-Brasil 500 anos, concedido pela Academia Carioca de Letras e pela UBE/RJ - novembro de 2000;<br />2º lugar no prêmio Oscar Mendes, categoria ensaio, com o livro Maria Egipicíaca;<br />Apresentação do livro de fotos, do fotógrafo Fábio Colombine, intitulado “Pantanal – cores e sentimentos”;<br />Os livros “Abadia” (1996) e “Casa de Tecla” (1998) foram indicados ao Prêmio Jabuti de Poesia da CBL.<br />Sócia-correspondente da Academia Mineira de Letras.</span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong><em>SITES (visitados e visite):</em></strong></span></div><div><br /></div><div align="justify"></div><div><br /></div><div align="justify"><a href="http://www.tvlivro.com.br/home.php"><span style="font-family:georgia;">http://www.tvlivro.com.br/home.php</span></a><br /><a href="http://www.revista.agulha.nom.br/raquel.html"><span style="font-family:georgia;">http://www.revista.agulha.nom.br/raquel.html</span></a><br /><a href="http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/mato_grosso_sul/raquel_naveira.html"><span style="font-family:georgia;">http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/mato_grosso_sul/raquel_naveira.html</span></a><br /><a href="http://gringo-musicadaboa.blogspot.com/"><span style="font-family:georgia;">http://gringo-musicadaboa.blogspot.com/</span></a> </div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-64046384159108995422008-10-01T12:41:00.000-07:002009-06-05T16:03:56.595-07:00TRÊS CÂNONES OU TRÊS COLUNAS HUMANAS<a href="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SOPS6mRaY_I/AAAAAAAAAGU/OomkkGJCYgw/s1600-h/Jean-Louis+Barrault+in+Kafka%27s.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5252273494591955954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 326px; CURSOR: hand; HEIGHT: 330px; TEXT-ALIGN: center" height="267" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SOPS6mRaY_I/AAAAAAAAAGU/OomkkGJCYgw/s200/Jean-Louis+Barrault+in+Kafka%27s.jpg" width="276" border="0" /></a><br /><span style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;"><p align="right"><br /><span style="font-size:100%;">Cânone (Ficção) conjunto de obras que são</span></p><p align="right"><span style="font-size:100%;">consideradas "genuínas", "oficiais" dentro</span></p><p align="right"><span style="font-size:100%;">de um determinado universo fictício.</span></p><br /><p align="justify"></p><p align="justify">Criar aqui uma lista de cânones seria de minha parte totalmente irresponsável, uma vez que tal lista é de certa forma subjetiva; também não vou criar uma dezena de possibilidades onde o leitor possa deduzir se há cânones ou não nos livros e autores que por fim eu acabar citando. O que vou fazer na verdade é trazer três livros, ou três autores, que julgo importantes serem lidos, obras que são relevantes para a formação parcial de uma mentalidade produtora e criativa, de caráter, de preocupação humana e social.</p><br /><p align="justify">Acredito realmente que cada escritor traga em seu cerne uma lista de autores que o ajudaram a se formar como produtores de sonhos, de dominadores da palavra, mesmo sendo ela um touro feito de chamas, eu em certo ponto, tenho dentro de mim três autores que julgo de extrema importância para a formação de um caráter realmente humano, de aprofundamento ao ser, também de reflexão e auto-avaliação. Assim, descrevê-los-ei de forma cronológica, sem apegar-me a importância ou escola literária, primeiro – A Metamorfose de Franz Kafka, livro que julgo ser de uma racionalidade quase que atípica, mesmo se tratando de um livro que tem como personagem principal um homem-verme, ou barata conforme a tradução e o gosto popular, esse livro revela em sua entranha a que ponto um homem, ou ser humano, pode chegar à introspecção, isolamento, solidão, desvalorização moral, achincalhamento e não representar impacto persuasivo em sua vida. A metáfora homem/verme (leia-se barata), ou verme/homem, é nada mais que o se diminuir perante o todo.</p><br /><p align="justify">O segundo livro é o Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago, que traz em si as mesmas características de A Metamorfose, entretanto, no bojo coletivo, de tal maneira que o homem/verme passa a ser grupal e todos voltam aoseuestados primitivos, isso em sua totalidade e essência. Guiados pelos olhos de uma mulher, que pode ser representada como a esperança ou mãe de todos os homens, pois é ela que aprende a olhar todos com olhos complacentes e ternos, sem o julgamento visceral que o ser humano traz consigo, é ela quem socorre e adverte dos maus, que perdoa o marido que prova de outra carne aos seus olhos, revelando seu estado animal, é ela quem revela o que realmente somos ao nos lavar nas águas mornas da última chuva.</p><br /><p align="justify">Por último, e não menos importante, temos o livro de contos de Dalton Trevisan, Cemitério de Elefantes, podemos encontrar nessa obra do Vampiro de Curitiba personagens que vivem à margem da sociedade, que revelam a fragilidade e a inocência humana, o próprio estado de “ser humano”, com suas fraquezas, arrependimentos, duelos, medos, complexos e necessidades tão afloradas no cotidiano de um mundo cada vez mais solitário e hedônico. Um livro recheado de contos curtos, porém profundamente preocupados em revelar o que de fato somos, ou o que de fato pensamos ser.</p><br /><p align="justify">Podemos perceber que a “lista” apresentada não nos revela cânones consagrados pela literatura mundial, ou leitores mundiais, como Dom Quixote, A Divina Comédia, Guerra e Paz, Eneida, Odisséia e tantos outros que já sabemos de que se trata antes mesmo de os lermos. Essa tríade apresentada é afortunada de tal modo que ao ser lida pode revelar aos olhos “cegos”, ou as pessoas “perdidas” ou “esquecidas” que há muito mais em nós do que podemos imaginar, sem parodiar Shakespeare, ou Machado de Assis, cânones não citados aqui. Esses livros podem ser lidos como “manuais de reparos humanos”, pois através deles podemos nos identificar facilmente com um Gregor Samsa, uma Rapariga de óculos escuros, ou com o corpo sem vida de Dario. Cada um pode formar suas presunções, lendo ou imaginado o que aqui foi dito.</span><br /></span></p><br />foto: Jean-Louis Barrault in Kafka's, 1946Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-46496167716428519082008-09-29T12:57:00.000-07:002009-06-05T16:04:14.846-07:00JANELA DA LIBERDADE E OUTRAS HISTÓRIAS<div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SOEzfYlnYUI/AAAAAAAAAGM/PrRgX77_PdM/s1600-h/Imag079.jpg"><span style="font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251535254759891266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SOEzfYlnYUI/AAAAAAAAAGM/PrRgX77_PdM/s320/Imag079.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-size:130%;"><br /></span><br /><span style="font-size:130%;">Hildebrando Pafundi</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Santo André, dia 28 de Setembro de 2008, 16h...</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Fui à livraria Nobel onde com muita honra encontrei um senhor (todo poesia) sentado, quieto em uma confortável poltrona preta, cercado por inúmeros livros, mas livros que se tornaram apenas decoração, pois os mais importantes estavam ao seu lado, os de sua autoria.</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Conheci Hildebrando Pafundi (</span><a href="http://www.cliqueabc.com.br/" target="_blank"><span style="font-size:130%;">http://www.cliqueabc.com.br/</span></a><span style="font-size:130%;">), por acaso mesmo, em um livro, seleta, que tive o prazer de fazer parte ao seu lado, talvez só isso já tenha valido a pena, uma vez que... bom... o importante é que conheci-o por lá, Casa das Rosas, Seletas de autores, todos os escritores que assinaram seus respectivos contos em meu livro, fiz questão de enviar um e-mail a medida que ia lendo o livro, Hildebrando foi o primeiro, é a tal química que dizem, adorei o seu texto Janela da Liberdade (Entrelinha, 2007, pg. 199 e 200 – Livraria Cultura), tentei de modo singelo dizer o que havia sentido ao ler o belo conto que nos leva a infância perdida... uma infância que nós adultos fazemos questão de esquecer por pura ignorância, mas toda aquela poesia, nossa... foi incrível, fizemos alguns contatos depois disso, e por minha parte uma grande admiração foi se formando, senti recíproca, mas como sou um daqueles pessimistas... fazer o que... formei-me todo em “Simbolismo” e “Mal do Século”, aí e mais aís... (risos), fizemos uma tênue amizade, e cyberexistimos.</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Tive a oportunidade de colaborar de maneira bem sutil com sua mais nova publicação (PAFUNDI, Hildebrando, A janela da liberdade e outras histórias; ilustrações de Alex Alves de Souza. Guarulhos, SP; Editora Espaço Idea, 2008.), um livro lindo, colorido em desenhos e linhas que delineiam toda a experiência e poesia de um grande escritor, não preciso fazer propaganda, não é minha intenção, uma vez que se trata de um escritor de maestria no oficio... penso que minhas palavras não influenciariam nas vendas.</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Hoje foi um dia muito bom, conheci pessoas interessantes como os organizadores da Revista Cigarra Jurema e Zhô Bertholini – figuras magníficas em inteligência e simplicidade. Claro em se tratando de Pafundi seus amigos, obviamente seriam pessoas impares.</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Bom, escreverei mais sobre o livro logo... hoje apenas algumas palavras de puro prazer e entusiasmo. Por isso paro por aqui, antes que esse texto fique chato.</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Boa noite (22h)</span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="justify">foto: Tirado por Flávio Mello no evento</div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-35782867195600088952008-09-21T10:33:00.000-07:002009-06-05T16:04:44.354-07:00Como usar diferentes midias em sala de aula<p align="center"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='430' height='360' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzaGouOtOgi_MOS35WbWqQDd8QhKCI2ptri8hYYedHXXEQQYdTsktlsDBOn226s6yR0-aqsziVq3WeykZnN_A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><br /><p align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">Créditos:</span></strong></p><br /><p align="justify"><span style="font-size:130%;">Video/aula feita pelo <strong><em>Aluno Felipe Manoel dos Santos</em></strong> (2º Ano EM) do <strong><span style="color:#ff0000;">Colégio Santo André</span></strong>, a pedido e orientação do <strong><em>Professor Flávio Mello</em></strong> da disciplina de Arte, Língua e Produção de Textos, com contribuições valiosas e diretas de Ricardo Guimarães de Matemática e Rosimeire Mello de Biologia e Artes para apresentação na <span style="color:#ff0000;">IV Feira Cultural Colesan</span>.</span></p>fotos do evento:<br /><br /><p align="justify"><span style="font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5248536506177775778" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNaMJPllaKI/AAAAAAAAAF0/WU14BgUoow8/s320/Imag019.jpg" border="0" /></span></p><p align="center"><em>maquete de uma cidade do sertão mineiro, reproduzão em areia.</em></p><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5248536957044195202" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 282px; CURSOR: hand; HEIGHT: 386px; TEXT-ALIGN: center" height="366" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNaMjfMg_4I/AAAAAAAAAF8/E58vtaUzrLQ/s320/Imag080.jpg" width="286" border="0" /></p><p align="center"><em>painel em madeira e tinta plástica (1,5m x 3m), feita pelo Professor Flávio Mello, Guimarães Rosa e ao fundo mapa de sua viagem pelo sertão brasileiro.</em></p>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-91099144932667831042008-09-16T16:42:00.000-07:002009-06-05T16:05:01.560-07:00O TEMPO, A ARTE – E BURGO DE AREIA<div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNBHZ7HW98I/AAAAAAAAAE8/ybcxU0wTT60/s1600-h/untitled2.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5246772076577486786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNBHZ7HW98I/AAAAAAAAAE8/ybcxU0wTT60/s320/untitled2.bmp" border="0" /></a><em><br /></em><div align="center"><em><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Livre associação da revista continuum</span></em></div></div><div align="center"></div><div align="center"><br /></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="center"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><em>Primeira parte</em></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-family:georgia;"></span></strong></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"></span></div><div align="center"><br /><br /></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;">“O homem de ontem não é o homem de hoje.”</span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;"></span></div><div align="center"><br /></div><div align="right"><strong><span style="font-family:georgia;">Jorge Luis Borges</span></strong></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;"></span></div><div align="center"><br /></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;">“presente das coisas passadas,</span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;">presente das presentes,</span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;">presentes das futuras.”</span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;"></span></div><div align="center"><br /></div><div align="right"><strong><span style="font-family:georgia;">Santo Agostinho</span></strong></div><div align="center"><br /><br /></div><div align="left"><span style="font-family:georgia;"></span></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5246772878536020162" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNBIImpLEMI/AAAAAAAAAFM/W3RSeaiFhqI/s320/jorge-luis-borges.jpg" border="0" /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Pois bem, caminhando por um dos milhares de corredores de uma colossal biblioteca, que em seu cerne agrupa a iluminação deixada por uma infinidade de pensadores, não importando seus campos – ciência, arte, arquitetura, filosofia, sociologia, literatura, astrologia e um sem número de áreas, dependendo do ângulo que se vê, caminhando por esse corredor, dobrando suas esquinas, percorrendo suas paredes compostas por prateleiras forradas de tomos de diferentes aspectos, formas, espessuras, materiais que vão desde o mais fino e rústico couro e do pergaminho ao papel mais rico e ornado com partículas ricas e singulares, há uma concentração de tempos que ferem como punhais com suas palavras a película delicada do tempo, assim como uma tempestade de areia que chega de surpresa envolvendo a tudo e a todos, essa concentração de tempo traz em seu bojo, isso na disposição desses livros nas prateleiras, visinhos incabíveis como Homero, Dante, Borges, Saramago e mesmo Machado de Assis, autores, pensadores de um ontem presente, de um presente continuo e de um futuro palpável, um futuro vivo e físico, de pé diante de seus olhos, como isso? Como é possível as palavras serem fios amolados há perfurar o tempo, fácil dedução e compreensão, é a carne que apodrece é a matéria que finda... o espírito desses escritores ganha a imortalidade no papel rasgado a bico de pena, lavado de nanquim ou perfurado por tipos e máquinas de escrever.</span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5246772466005632690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNBHwl2Q5rI/AAAAAAAAAFE/aXnt3Zu2-EM/s320/labirinth.jpg" border="0" /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Com isso é fácil visualizar em um lençol de luz uma cena inusitada como o minotauro atravessar as paredes grossas de livros e percorrer os corredores dessa gigantesca biblioteca como em seu labirinto, ou quem sabe ver Pessoa e seus eus perambulando as paginas pajeando as palavras como ovelhas e rindo de gigantes que se espremem nas paredes das brochuras.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O que isso significa realmente (se é que é possível falar de realidade dentro da geografia da literatura), darei um exemplo, dentro da infinitude que há no universo ficcional,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;">“- Nesse caso – disse-lhe resolutadamente –, o senhor se chama Jorge Luis Borges. Eu também sou Jorge Luis Borges. Estamos em 1969, na cidade de Cambridge.<br />- Não – respondeu-me com minha própria voz um pouco distante.<br />Depois de um tempo, insistiu:<br />- Eu estou em Genebra, em um banco, a alguns passos do Ródano. O estranho é que nos parecemos, mas o senhor é muito mais velho, com cabeça grisalha. (BORGES, 2001, p. 8)”</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">muito bem, eis um exemplo grandioso da geografia da literatura, esse dialogo que aparentemente é um diálogo normal, visto assim despregado do contexto original “apresenta” dois indivíduos a trocar informações em pontos diferentes e sentados em um banco de praça, contudo não há de fato duas pessoas, trata-se do conto O Outro de Borges, onde ele encontra ele mesmo em outro lugar em outra data sentados em um banco onde há um surreal encontro e uma surreal troca de espantos, o mesmo espanto que o leitor sente ao perceber esse “fato obscuro” da ficção borgiana.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Para finalizarmos essa visão onírica da geografia literária devemos compreender que o tempo é maleável, como uma ponte feita de poeira, ou como uma tempestade de areia que pode soterrar uma cidade e deixá-la no esquecimento. O que desejamos trazer de dentro dessa tempestade de areia, feita de palavras, é a ruptura que o tempo sofre quando um leitor ou um escritor em uma época especifica abre um livro “clássico”, para podermos compreender melhor tal linguagem, e lê em voz alta um verso, uma estrofe ou um parágrafo, quando Machado de Assim revive Shakespeare em seu conto, atravessa as paredes grossas da realidade junto às areias que formam a geografia da literatura e do tempo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><br /><br /><br /><br /><div align="center"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">A MORTE DE CRONOS</span></strong></div><br /><br /><br /><div align="center"><br /><strong><em><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Segunda parte</span></em></strong></div><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5246773681044957586" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 302px; CURSOR: hand; HEIGHT: 472px; TEXT-ALIGN: center" height="410" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNBI3UONqZI/AAAAAAAAAFk/dUVXONxCub0/s320/Auguste+Rodin+(Paris,+12+de+novembro+de+1840+%E2%80%94+Meudon,+17+de+novembro+de+1917)+foi+um+escultor+franc%C3%AAs..jpg" width="265" border="0" /><br /><div align="center"><strong><em><span style="font-family:georgia;"></span></em></strong></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">A tal passagem de que falamos, aquela que fere o tempo, que transpassa a linearidade comum das coisas, também se faz presente ao nos depararmos com outro tipo de arte, já que falamos na literatura, as artes plásticas, por exemplo, pode servir de segundo plano ao que narraremos agora, pois bem, eis que nos deparemos com o Portal do Inferno</span><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftn1" name="_ftnref1"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">[1]</span></a><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"> de Rodin, esculpido em sagrada inspiração sobre a Divina Comédia de Dante, se nos mantivermos parados diante dessa magnífica peça, podemos perceber que tal portal hoje exposto como simples artefato de arte, pictoricamente pode nos servir de uma passagem para um universo parecido sobre o qual falamos a pouco, isto é, ao passarmos psicologicamente tal portal nos veremos perambulando ao lado de Dante e Virgilio nos caminho pecaminosos de um inferno ou de um purgatório rumo a ascensão e ao encontro de Beatriz.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Ao falarmos em ascensão podemos ver o tempo dentro da concha sacra, dos ícones de pinturas chapadas que traziam em seu cerne a mais profunda elevação espiritual, com fundos dourados e auras grandiosas que traziam nas entidades representadas um teor divinizado, ora vejamos a idéia do artista sacro como a procura pela estética arcaica, pela forma transportada de forma que o espectador acredite que ali esteja realmente o santo, o Cristo etc.</span></div><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5246773024503975778" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNBIRGapT2I/AAAAAAAAAFU/LCLHEfV21pM/s320/la_catedral_de_rouen.jpg" border="0" /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Quando Monet pinta sua serie de telas representando a passagem de tempo sobre a Catedral de Rouen ele, em uma linguagem primária de fotografia, revela a morte do tempo nas cores que vão se tornando mais escuras e nas pinceladas mais tênues e calmas que só o decorrer do período pode oferecer, isto é, do amanhecer ao anoitecer o tempo envelhece assim como a matéria que ele desgasta e esconde com suas sombras.</span></div><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5246773219527859362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SNBIcc79nKI/AAAAAAAAAFc/n_pfp-4pJsI/s320/monet_rouen_1894_brune.jpg" border="0" /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">De forma hermética podemos deduzir que o furo no espaço/tempo/realidade onde é possível ultrapassarmos os limites e nos transportarmos para um mundo “virtual”, através de portais, como a internet, por exemplo, ou mesmo o portal do inferno de Rodin, e nesses universos usarmos a realidade no irreal/temporal – estando próximo o bastante do mesmo sentimento hedônico, do mesmo consumismo, em busca de um espaço cobiçado em nosso mundo real.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><br /><div align="justify"><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8319948520090195461#_ftnref1" name="_ftn1"><span style="font-family:georgia;">[1]</span></a><span style="font-family:georgia;"> A Porta do Inferno. Escultura de Auguste Rodin (séculos XIX-XX). Museu Rodin, Paris. Em gesso. 576 x 380 x 130 cm.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"></span></div><br /><br /><br /><br /><div align="center"><strong><em><span style="font-family:georgia;">texto continua...</span></em></strong></div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-46682446345045777412008-09-07T08:48:00.001-07:002009-06-05T16:05:20.164-07:00O BLOG VERVETENTES<a href="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SMP7R0YnVlI/AAAAAAAAAEE/Tl4JtqGyHyc/s1600-h/south-africa-zulu-intombi.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243310674727622226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SMP7R0YnVlI/AAAAAAAAAEE/Tl4JtqGyHyc/s320/south-africa-zulu-intombi.bmp" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><br />Este Blog tem como intuito inicial ser um trabalho em desenvolvimento contínuo, um trabalho desenvolvido pelos alunos de Pós-graduação da Uni nove, com orientação, e méritos, do Professor </span><a href="http://www.blogdoenio.blogspot.com/"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Enio Moraes Jr</span></a><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">(1), jornalista, professor universitário, doutorando em Ciências da Comunicação.<br /><br />Para podermos entender o universo do meu blog, primeiramente devemos compreender o seu título, assim: verve: a inspiração poética dos autores somada a tentes, neologismo retirado do título do curso Praticas e Vertentes. O universo que migro, ou que percorro é baseado na literatura, arte de modo geral, com grande apreço à literatura africana, como podemos ver nas imagens de apresentação, e que migrarei em meu trabalho de conclusão de curso e futuros estudos.<br /><br />A idéia de ter um blog como “caderno” de estudos é para mim muito interessante, pois não visualizava assim tal ferramenta, mesmo tendo um outro blog onde desenvolvo meu trabalho literário e intelectual, contudo esse blog tem um intuito diferente, refletir e analisar temas voltados a educação e ao curso propriamente dito, sem esquecer da idéia de utilizá-lo em meu trabalho como professor, ou até mesmo em minha palestras ao logo do país.<br /><br />Gostaria de deixar claro aos amigos visitantes, que não sou, e não somos, detentores da certeza, tenho isso como máxima, caso queiram ressaltar, alertar ou comentar estou a disposição para qualquer tipo de discussão sadia e trocas de experiências.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><br /><div align="right"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Flávio Mello</span></strong></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Escritor e Professor</span></div><br /><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="left"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">1. </span><a href="http://www.blogdoenio.blogspot.com/"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">http://www.blogdoenio.blogspot.com/</span></a></div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-36009814309823467832008-09-06T07:40:00.000-07:002009-06-05T16:05:35.120-07:00Lírio<a href="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SMKWWQgsFkI/AAAAAAAAADE/3oT0eatnkjI/s1600-h/ATgAAAA9MIri2jmFPQtLpAq-zEHpD-laqSLHCO2mvcea5wfv4mIijrl9CEK0U8YftseEtPPmg3CQITBCDvZ1LNYU2ljnAJtU9VDY9uvJMAqGad8E2WYSURJtwBUvLA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5242918225346041410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SMKWWQgsFkI/AAAAAAAAADE/3oT0eatnkjI/s320/ATgAAAA9MIri2jmFPQtLpAq-zEHpD-laqSLHCO2mvcea5wfv4mIijrl9CEK0U8YftseEtPPmg3CQITBCDvZ1LNYU2ljnAJtU9VDY9uvJMAqGad8E2WYSURJtwBUvLA.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Quem te fez chorar:</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O sol,</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O som do mar?</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Eu vi quando a onda lambeu seus pés,</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Pequeninos pés...</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Vi quando o anjo se curvou sobre nós,</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Quando as águas salgadas,</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Que não nos eram lágrimas,</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Serviram de melodia para o calor do sol.</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Ai, minha filha...</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Eu vi quando você me veio correndo...</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Ouvi quando, como ladainhas,</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Veio-me chorando...</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Não se assuste querida</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">São coisas da vida.</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">- Deus ao homem o mar deu,</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">E ao seu pai a alegria</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">De vê-la caminhar nas areias finas,</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Tendo como cenários</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">profundezas do Mar!</span></div><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong>Flávio Mello</strong></span></div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-46150296328846525862008-09-01T10:13:00.000-07:002009-06-05T16:05:47.188-07:00Estudo sociolingüístico da letra da música O Meu Guri de Francisco Buarque de Holanda, localização no texto de marcas do dialeto social popular.<a href="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SLwmhOfrE3I/AAAAAAAAAC8/WhYJs5V2OxY/s1600-h/450052.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5241106418620896114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 521px; CURSOR: hand; HEIGHT: 350px; TEXT-ALIGN: center" height="324" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SLwmhOfrE3I/AAAAAAAAAC8/WhYJs5V2OxY/s320/450052.jpg" width="493" border="0" /></a><br /><p align="justify"></p><br /><p align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em>por Flávio Mello</em></strong></span></p><br /><p align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;"><strong>O MEU GURI<br /></strong>Chico Buarque - 1981</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;"><br /><br />Quando, seu moço, nasceu meu rebento<br />Não era o momento dele rebentar<br />Já foi nascendo com cara de fome<br />E eu não tinha nem nome pra lhe dar<br />Como fui levando não sei lhe explicar<br />Fui assim levando, ele a me levar<br />E na sua meninice ele um dia me disse<br />Que chegava lá, olha aí, olha aí<br /><br /><br />Olha aí, ai o meu guri, olha aí<br />Olha aí, é o meu guri e ele chega<br /><br /><br />Chega suado e veloz do batente e traz<br />sempre um presente pra me encabular<br />Tanta corrente de ouro, seu moço<br />Que haja pescoço pra enfiar<br />Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro<br />Chave, caderneta, terço e patuá<br />Um lenço e uma penca de documentos<br />Pra finalmente eu me identificar, olha aí<br /><br /><br />Olha aí, ai o meu guri, olha aí<br />Olha aí, é o meu guri e ele chega<br /><br /><br />Chega no morro com o carregamento<br />Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador<br />Rezo até ele chegar cá no alto<br />Essa onda de assaltos tá um horror<br />Eu consolo ele, ele me consola<br />Boto ele no colo pra ele me ninar<br />De repente acordo, olho pro lado<br />E o danado já foi trabalhar, olha aí<br /><br /><br />Olha aí, ai o meu guri, olha aí<br />Olha aí, é o meu guri e ele chega<br /><br /><br />Chega estampado, manchete, retrato<br />Com venda nos olhos, legenda e as iniciais<br />Eu não entendo essa gente, seu moço<br />Fazendo alvoroço demais<br />O guri no mato, acho que ta rindo<br />Acho que tá lindo, de papo pro ar<br />Desde o começo, eu não disse, seu moço?<br />Ele me disse que chegava lá, olha aí, olha aí<br /><br /><br />Olha aí, ai o meu guri, olha aí<br />Olha aí, é o meu guri</span></p><br /><p align="center"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Explanação sobre a letra</span></strong></p><br /><p align="center"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O MEU GURI</span></strong></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;"><strong><em>1º Contexto Geral<br /></em></strong><br /><strong><em><span style="font-size:180%;">A</span> </em></strong>pequena narrativa, por que não dizer pequeno conto, se passa no morro carioca “Chega no morro com o carregamento”, em tempos atuais, a narrativa é cronológica “De repente acordo, olho pro lado”, onde descreve o dia-a-dia, o ardil, e, os progressos das personagens; Psicológica, basta nos depararmos quando a mãe evoca “E na sua meninice ele um dia me disse / Que chegava lá...” anunciando que num passado (superficialmente próximo), em meio à pobreza e a vida difícil, ele, o filho jura que dias melhores virão, virão de uma forma ou de outra.</span></span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Sendo assim, é fácil deduzirmos que tendo como maus exemplos o tráfico, os assassinatos, corrupção, extorsão policial, prostituição, a ida e vinda do tal dinheiro fácil, o molde desse Guri tenha sido o que o autor vem a retratar na letra. Chico Buarque faz o raio-x não só das favelas cariocas, mas de todas as favelas, ou grandes acúmulos de pessoas carentes, miseráveis etc., do Brasil.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">A personagem principal um “delituoso”, menor, “Chega estampado, manchete, retrato” e como secundários a mãe, ainda jovem, “Quando, seu moço, nasceu meu rebento”, e o repórter a quem a genitora do “guri” narra sua pequena saga, do berço pobre a morte pela policia, a quem a mãe chama de seu moço “Desde o começo, eu não disse, seu moço?”.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Em suma, a letra aponta de maneira poética, até mesmo delicada, fatos cotidianos dessa grande classe carente, a tempos abdicadas das coisas mais simples, como um emprego, saneamento básico, escolas, faculdades... Uns com tanto, outros com quase nada, outros com mais nada ainda. A geografia “civil” do Rio de Janeiro é o marco do contraste econômico brasileiro, creio ser o mais significativo, de um lado o morro, a favela, o tráfico, de outro o Cristo, que muitos do morro dizem estar de costas para eles, Copacabana, Ipanema, linha amarela divisa de bens, amarela divisa de saúde.</span></p><br /><p align="justify"><strong><em><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">1º Marcas do dialeto social popular</span></em></strong></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><span style="font-size:180%;"><strong><em>A</em></strong></span>s letras, de Chico Buarque em cunho social, como elucidação do que realmente é o carente são muito fáceis de se detectar, já que esse é o pano de fundo do compositor, escritor, dramaturgo e músico, se nos debruçarmos sobre o texto Calabar, por exemplo, veremos marcas do tal “dito popular”, como a personagem Bárbara, Ana e o próprio Calabar, que ver de CALA a boca BAR-bara, onde a censura, à admoestação, impedia os artistas de abordarem os fatos sociais, políticos e até mesmo artísticos, não muito longe encontraremos A Ópera do Malandro, nela nos deparamos com Geni, prostituta, o Malandro carioca entre outros tipos fáceis de se detectar em nosso cotidiano, muitos são os textos onde Chico aborda a classe carente, e, o contraste entre classes, nesse ponto um tipo significativo é o seu primeiro romance Estorvo, onde a personagem migra entre a classe alta e a classe baixa, descrevendo a coluna econômica brasileira de forma dilacerante.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O que acima retrato é tão somente, a parte de uma obra tão significativa de um autor que tem como preocupação, ao menos o tinha, o revelar, o desvendar o que se passa, se passou ou quem sabe se passará numa megalópole milionária que é o Brasil inaccessível.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">A letra O Meu Guri é um ponto minúsculo, micro, de uma obra voltada a preocupação social, de um compositor politizado, lido..., de estirpe. A raiz principal, da letra aqui abordada, é, tão somente revelar o que é de fato a vida no morro carioca, com suas figuras bem conhecidas por todos, porém o autor com sua malicia nos leva muito além de que os olhos nus podem ver, como por exemplo, a mãe menina que concebe outra criança, criança que cuida de criança, criança que vê no filho seu homem, o fálico invertido, de mãe para filho / marido. Por fim, o que os olhos de poder e governo não querem ver, encobrindo com luzes e escadas-rolantes para inglês ver.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">As marcas dialéticas são fáceis de ser encontradas, basta analisar o conteúdo do solilóquio da mãe desse guri, o uso do português coloquial “Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro”, “Boto ele no colo pra ele me ninar”, o uso constante de seu moço, que arremete uma marca social de pessoa simples se explicando a uma pessoa importante, de classe alta. O próprio título carrega essa marca, O Meu Guri, percebesse a contigüidade popular, “Chega no morro com o carregamento / Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador” estes dois versos transplantam para a letra as marcas de algumas gírias de grupos periféricos, como pneu = carro, pulseira = jóias etc., poderíamos até, quem sabe, dizer que esse cimento venha a ser a droga vendida, e, consumida no morro.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Percebesse na obra a diacronia, como se estivéssemos lendo, ou, assistindo um tele-jornal sensacionalista, onde encontramos esses tipos “Chega estampado, manchete, retrato / Com venda nos olhos, legenda e as iniciais” crianças que se perdem num mundo de treva, de dor e de um futuro abortado.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></p><br /><p align="justify">letra MEU GURI in.: HOLLANDA, Chico Buarque de - Tantas Palavras; São Paulo : Companhia das Letras, 2006. pg. 318</p><br /><p align="justify"><span style="color:#ffffff;">foto in.: </span><a href="http://olhares.aeiou.pt/meninos_que_moram_na_rua/foto450052.html" target="_top"><span style="color:#ffffff;">olhares.aeiou.pt/.../foto450052.html</span></a></p>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-80185248382834293292008-08-30T14:52:00.000-07:002009-06-05T16:05:57.851-07:00O MATRIMONIO DO SOL COM A TERRA<div align="center"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_f9mfIcSuQmE/SLnBvPUaV3I/AAAAAAAAAYY/9QTz6QXmUFA/s1600-h/Fen%25C3%25B4meno%2Bp%25C3%25B4de%2Bser%2Bvisto%2Bem%2BJundia%25C3%25AD%2B(SP)%253B%2Braios%2Bdo%2BSol%2Bincidem%2Bsobre%2Bcristais%2Bde%2Bgelo%2Be%2Bgeral%2Bhalo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5240432658732439410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 433px; CURSOR: hand; HEIGHT: 327px; TEXT-ALIGN: center" height="265" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_f9mfIcSuQmE/SLnBvPUaV3I/AAAAAAAAAYY/9QTz6QXmUFA/s200/Fen%25C3%25B4meno%2Bp%25C3%25B4de%2Bser%2Bvisto%2Bem%2BJundia%25C3%25AD%2B(SP)%253B%2Braios%2Bdo%2BSol%2Bincidem%2Bsobre%2Bcristais%2Bde%2Bgelo%2Be%2Bgeral%2Bhalo.jpg" width="356" border="0" /></a><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">(Raios do Sol incidem sobre cristais de gelo e gera halo)<br /></span><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></p><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Na manhã dessa sexta-feira deparei-me com um enorme halo no céu de São Paulo, eu e todos os paulistanos, uma imagem única e mágica que apenas a natureza e sua delicadeza poderia alcançar, isso por que sua paleta de cores é universal e suas pinceladas são singelas e perfeitas.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Tal fenômeno, automaticamente, me fez lembrar uma crônica de Rubem Braga, O Pavão, “O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.” Olhando para o céu fui invadido por essa poesia que se insere perfeitamente nas cores do escritor capixaba.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">“O pavão é um arco-íris de plumas.” contudo tal halo se revelou para mim como a aliança entre o Sol e a Terra (vi a personificação do amor do sol para com a terra), como se o universo, esquecido, ou quem sabe despreocupado com tal fuga permitisse o contato impossível dos seres separados há eras.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Parado, como estava, contemplando o maravilhoso, a jóia árabe, o anel de Deus – me senti, por um momento eterno, o ser privilegiado e escolhido por Ele para ser a testemunha do casamento entre o Sol e a Terra.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></p><br /><p align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong>Flávio Mello</strong></span></p><p align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">30/08/08</span></p><p align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">10h 06</span></p><p align="right"></p><p align="justify">foto fonte:</p><p align="justify"><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u439344.shtml">http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u439344.shtml</a> - 30/08/08 - 10h 14min</p></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-9476532417089813802008-08-10T14:09:00.000-07:002009-06-05T16:06:10.675-07:00A rosa dos ventos<a href="http://4.bp.blogspot.com/_f9mfIcSuQmE/SJ9eoVXN_6I/AAAAAAAAAVo/AgWm3_fkvls/s1600-h/02.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5233005339050114978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 301px; TEXT-ALIGN: center" height="274" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_f9mfIcSuQmE/SJ9eoVXN_6I/AAAAAAAAAVo/AgWm3_fkvls/s200/02.jpg" width="300" border="0" /></a><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_f9mfIcSuQmE/SJ9cqCTqdTI/AAAAAAAAAVg/VYJqYO8OGWc/s1600-h/furacao7.jpg"></a><br /><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><div align="justify">Surge a Menina de cabelos ruivos e apanha na roseira, rente a janela do quarto do velho, um botão de rosa, murmureja uma dessas canções de pré-escola, senta-se na amurada que abraça o poço.<br /><br />A flor, de tom vermelho rubro, sente a mão da Menina de cabelos ruivos a lhe estrangular, a menina em humano sinal começa a despetalar-lhe, a rosa por sua vez agüenta calada, pétala por pétala vão indo ao chão, como torpedos sobre arraial devastado, e ao cair das pétalas, a menina, ainda não contente com os seus gestos primitivos, pisa torcendo a ponta do pé sobre as falecidas capas de flor, a rosa sangra, chora, geme, treme, sua, contorce, falece, dali a pouco a Menina de cabelos ruivos se levanta, limpa o bumbum batendo com as mãos no vestidinho azul turquesa, deixa o talo de rosa morta na amurada, cantarolando, sai saltitante em direção ao cheiro de bolo.<br /><br />No beiral o talo de rosa defunta.<br /><br />O vento sopra..., cinza-cru renasce o céu, forte, sombrio, sopra o vento, cor sangue em raios vivos desfazem o azul, o talo é jogado ao fundo do poço, se tentar os ouvidos pode-se ouvi-lo ruir, sentir os espinhos tentando inutilmente agarrar-se às paredes do poço, e, o som do ser que cai como tábua em águas desconhecidas.<br /><br />As pétalas são erguidas pelo vento, são levadas ao céu que se abre em funil, as pétalas são abertas em abraços róseos no céu, e, em redemoinho encontram os jardins suspensos de Deus.</div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="right"></span></div><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><em>(in Seleção Natural)</em></span><br /><br /><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong>Flávio Mello</strong></span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-43714402744710271152008-08-10T09:37:00.000-07:002009-06-05T16:06:25.759-07:00O PILÃO<a href="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SJ8bWYgcJPI/AAAAAAAAACE/b4RlPKtfCMo/s1600-h/img.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5232931363377390834" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SJ8bWYgcJPI/AAAAAAAAACE/b4RlPKtfCMo/s320/img.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong>FLÁVIO MELLO</strong></span></div><br /><div></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Na entrada do casebre, ergueu a barra do vestido à altura dos joelhos, sentou-se num dos três degraus debaixo da alpendrada, despejou os grãos dentro do pilão e o acomodou entre as grossas e torneadas coxas. Socando e torcendo, enquanto o suor lhe umedecia o peito, despertando um par de mamilos agudos e delicados, assim, cantarolava cantigas que aprendera com a avó materna, escrava de um ontem meio que distante, porém tão próximo que ela, neta delgada, morena jambo, entardecer sobre mobília de jacarandá polido, ainda guarda nas costas as marcas da infância de grilhões e pelourinho.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Esmigalha os grãos já torrados e selecionados. O som do pilão é uníssono, assim como todo entardecer antes de ser engolido pelo lago e pela mata. Assim como o cantar das lavadeiras, o som se perpetua, fazendo-se parte de um coro de maritacas e araras azuis em revoada. O som das chinelas — em revoada — se espalha pela cozinha, a água no fogão à lenha borbulha, o som típico denuncia o tempo, estalos da madeira verde.</span></div><div><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Apanha o coador de saco num armário de cor rosa descascado, despeja o pó dos grãos de café por ela moído, despeja a água fervente e a tintura escorre para dentro de uma chaleira improvisada. Sente dentre o aroma do café o cheiro da pesca, ouve entre o canto dos pássaros o som do remo, sente o toque delicado da chalana no pequeno cais na beira do lago, sente o braço peludo e musculoso do pescador agarrá-la por trás, sente o fluido escorrer por entre as pernas, já que calçolas não usava, sente os dedos grossos e sisudos percorrerem os pêlos eriçados, o aroma do café adentra a narina aberta, a barba roçando a nuca, o contorcer do pilão e as duas cinturas se unem, sente o membro rijo tocarlhe as nádegas úmidas, sente o gosto da língua, da cachaça, um desmaio, um breve e delicado desmaio, e, desperta na cama, ouvindo o som do remo e o canto da maritaca se distanciando, se distanciando, se distanciando em revoada.</span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><em>in ENTRELINHAS - ANTOLOGIA DE CONTOS E MICROCONTOS - Ed. Andross</em></span></div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8319948520090195461.post-7008206097744204862008-08-10T09:18:00.000-07:002009-06-05T16:07:03.758-07:00SELEÇÃO NATURAL<div align="center"><strong><span style="font-family:georgia;font-size:130%;color:#ff0000;">EXCELENTE LIVRO DE CONTOS E CRÔNICAS</span></strong></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><em>A leitura é uma fonte inesgotável de prazer,</em></span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><em>mas por incrível que pareça, a quase totalidade,</em></span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><em>não sente esta sede.</em></span></div><br /><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="right"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><strong><em>Carlos Drummond de Andrade</em></strong></span></div><div align="right"><strong><em><span style="font-size:130%;"></span></em></strong></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5232925118561433330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SJ8Vq4wStvI/AAAAAAAAAB0/DYmpIAmFAQs/s320/ATcAAAAUuvsoV5N6g5zoITCnYkcF6rZbeBxJ-eH1QR02_9aRKYbfQ8tyD0MhJJDntf5WKm1XnEU1aFAAveFWtmvup18KAJtU9VBZfIdsA1_huZcQQjXuAr6lBgQpPw.jpg" border="0" /><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Na coluna desta semana, vou conversar e comentar a respeito de literatura, começando pela resenha de um ótimo livro de contos e crônicas, Seleção Natural, de autoria de Flávio Mello, um escritor estreante, que surge com um volume de capa simples, mas com conteúdo de boa qualidade literária. Foi publicado por uma nova editora de Guarulhos, Espaço Idea, que também vai editar o meu próximo livro, Janela da liberdade e outras histórias (infantil) e que será lançado durante a 20ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, entre os dias 14 e 24 de agosto de 2008, no Parque Anhembi.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Vamos à resenha. Acabo de ler um ótimo livro de contos, Seleção Natural, de Flávio Mello, Editora Espaço Idea – 2006, 105 páginas, com prefácio de Mauricio Miranda. Trata-se de um escritor estreante em narrativas curtas, contos e crônicas, mas que possui potencial para novas obras dos dois gêneros.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Não tenho nada contra, mas o texto que dá título ao livro, Seleção Natural (página 29) é um misto de conto e crônica. Trata-se da história de um pescador, na qual a minhoca e o peixe fisgado também são personagens. Tem a estrutura e outros ingredientes de uma crônica, mas a trama e os personagens com a verossimilhança de um conto.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Outros autores costumam praticar os dois gêneros, escrevendo cônicas que parecem contos e contos que parecem crônicas. Mas também escrevem como Flávio, outros textos que são contos e não se discute e outros que são crônicas tradicionais e não se fala mais nisso. Vou citar apenas três dos melhores na minha modesta opinião: Rubem Braga, Luís Fernando Veríssimo e Ignácio de Loyola Brandão. A cronista e também contista Alitta Guimarães Costa Reis, do Movimento Médico Estadual Cafezinho Literário, grupo de escritores do qual também sou membro costuma classificar esse novo gênero como “cronto”.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Voltando ao livro de Flávio Mello, A rosa dos ventos (página 32), se fosse realizada uma seleção mais rigorosa, iria para um livro de crônicas poéticas. Vejam o final do texto: “... as pétalas são abertas em abraços róseos no céu, e, em redemoinho encontram os jardins suspensos de Deus”. Na página 70, Um pombo morto e Serenidade sob colcha de retalhos (página 86) são outros exemples de crônicas urbanas poéticas. Mas não resta dúvida, que se trata de um prosador criativo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Quanto aos contos, quase todos são perfeitos, com seu estilo próprio, personagens, ambientes criativos e histórias verossímeis, que seguram o leitor do inicio ao final da trama. Mas concordo com o Mauricio que no inicio do prefácio cita, O assaltante (página 13) como um dos melhores contos do livro. Eu também gostei do conto surrealista, Depois de abrir a gaveta, na página 16, com um final surpreendente. A tragédia também está presente no conto, Um dia de silêncio, na página 53.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">O contista, poeta e crítico literário, Cláudio Feldman, certa ocasião me disse que “o conto é um gênero difícil”, e eu concordo. Muitos escritores iniciantes acham que o conto é uma história curta e se for um pouco mais longa é novela ou romance. Quem pensa dessa forma, não tem aptidão para o conto, que também é diferente da crônica urbana e do cotidiano. Nesse caso, não vale a pena seguir por esse caminho literário, que não é o caso deste estreante.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Eu encontrei no livro, Seleção Natural, a vocação natural do escritor Flávio Mello para o conto e também para a crônica, em especial a narrativa poética. O livro custa R$ 15,00 e pode ser adquirido pela Internet pelo e-mail:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="center"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><a href="mailto:escritorflavio_mello@terra.com.br">escritorflavio_mello@terra.com.br</a></span></div><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;">Contatos e mais informações também no site:</span></div><br /><div align="justify"></div><div align="center"><a href="http://flavio-mello.blogspot.com/"><span style="font-family:georgia;font-size:130%;"><a href="http://flavio-mello.blogspot.com/">http://flavio-mello.blogspot.com</span></a><span style="font-size:130%;"></a><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="justify"></div><br /><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#ff0000;">HILDEBRANDO PAFUNDI</span></strong></span></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;"></span></strong></div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5232925357335545010" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_yIXO6xOcz4U/SJ8V4yQehLI/AAAAAAAAAB8/kcAwQzHiUiE/s320/ATgAAAAUyGNIOTpgNhyX98m-fgJj-DIrv54m9ZzyR-G7WhyxG7ohU6Vkx1zgYQMuXt4SNYdMQndwXe_vsvHUPoPSPi_dAJtU9.jpg" border="0" /> <div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">O mestre Hildebrando Pafundi (Academia de letras da Grande São Paulo) me honrou com essa linda resenha sobre meu livro...</span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Escritor e jornalista, com participação em antologias de crônicas e contos e co-autoria em outros livros. Autor dos livros de contos 'Tramas & dramas da vida urbana', e 'No ritmo sensual da dança' editados em setembro de 2004 e 2006, respectivamente; 'Codiadiano e imaginário do ano 2000 (diário), editado em 2007.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Leia a coluna, Esquina Descontraída, no jornal virtual Clique ABC. Basta clicar no site abaixo em depois em coluna, na Esquina Descontráida:</span></div><div align="justify"></div><br /><div align="center"><a href="http://www.cliqueabc.com.br/"><span style="font-size:130%;">www.cliqueabc.com.br</span></a></div><div align="justify"></div><br /><div align="center"><a href="http://www.cliqueabc.com.br/default.asp?id=79&mnu=79"><span style="font-size:130%;">http://www.cliqueabc.com.br/default.asp?id=79&mnu=79</span></a></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center">foto: Foto do livro, Cotidiano e imaginário do ano 2000, feita pelo amigo do autor Devanir</div>Flávio Mellohttp://www.blogger.com/profile/04150161663206612606noreply@blogger.com0